Esta semana dei a minha última fita. Das fitas que espero receber a tempo da Bênção não resta uma. Desde a primeira fita que entreguei e que se perdeu algures entre Torres Vedras, Foz Côa ou Trancoso, à primeira fita que escrevi, à primeira fita que recebi escrita (e que me fez chorar rios)… há toda uma mística em entregar fitas. Começar a fazer uma lista de pessoas, riscar pessoas da lista, perceber quem são as pessoas cujas palavras queremos ler e ver a reacção delas quando sabem que existe uma fita que elas vão ter de escrever.
A menos de quatro semanas da Bênção e do fim das aulas, multiplicam-se as fitas recebidas e as despedidas inevitáveis, com direito a discursos de fazer chorar meio mundo. Todo este clima de fim está a ser incrivelmente emotivo. Parece inacreditável, mas já passaram três anos.
Nestes três anos houve tantas pessoas a passar na minha vida e ficaram tão poucas de antes. A última fita teve impacto por ser a última, claro. Mas teve ainda mais impacto pela pessoa a quem a dei, por ser a pessoa que é, por tudo o que essa pessoa não era quando esta etapa começou e por tudo o que passou a ser. Mas, acima de tudo, teve impacto porque, independentemente do conteúdo que a fita vá ter, eu vou sempre gostar daquela fita.
Quem diria que ia custar tanto começar a preparar o adeus…
A fita da imagem é a que o Jota me escreveu. Veio acompanhada de um postal fofinho da Suíça e de palavras muito queridas.
Oh estou desejosa para ter as minhas fitas e puder entrega-las!!
Beijinhos*
Espero que gostes mesmo da minha fita! <3
Beijinho*
Gostei muito, Ju!!! Muito obrigada pelas tuas palavras!
Tenho pena que aqui na Universidade do Minho não se escrevam fitas, só se escrevem dedicatórias no tricórnio.
Deve ser algo bastante comovente e emocionante receber fitas de quem mais gostamos :).
Beijinhos,
Cherry
Blog: Life of Cherry
Não fazia ideia de que na UMinho não se usavam fitas!
É, de facto, algo muito emotivo e especial 🙂
que saudades :X