daylight

Depois de vos ter falado do Girl Online, hoje trago-vos o segundo volume da saga. Já era para ter escrito sobre ele, mas meteram-se outros livros no caminho e, como não consegui reler nada entretanto, deixei-o ficar para a edição de Março do #RRSP17. Este é, na realidade, o meu volume preferido dos três. Ao que parece, foi escrito sem ajudas, o que talvez abone a seu favor.

Se bem se lembram, a Penny tem 16 anos e namora com a super-estrela Noah Flynn. Ora, o Noah é convidado para ir numa tour com a banda The Sketch e, como é uma excelente oportunidade para a música que faz, Noah embarca numa digressão pela Europa e convida Penny a juntar-se a ele. Ora, isto deve ser a coisa que menos faz sentido em toda a história. A miúda tem 16 anos e os pais deixam-na ir durante duas semanas numa digressão pela Europa, com músicos… está bem, está!

Mas pronto. Ela vai e rapidamente se apercebe de que a vida de tour não é tão simples quanto parece e o Noah raramente tem tempo para ela. Ao menos tempo, um anónimo, que dá pelo nome de TheRealTruth, ameaça divulgar fotografias do telemóvel roubado de Penny, caso ela e Noah não terminem o namoro. Para mim foi uma desilusão descobrir quem foi, porque era algo demasiado infantil para a pessoa em questão.

Fora estes dois pormenores que mencionei, gostei da narrativa. A forma como a Penny lida com os ataques de ansiedade e como aprende a colocar-se primeiro quando o Noah não consegue arranjar tempo para ela. Gostava de ter lido melhores descrições dos locais; afinal, há acção em Berlim, Roma, Paris… e não me senti propriamente lá enquanto lia. Acho que precisava de descrições boas dos locais, daquele sentimento de estar lá só por ler. Ainda assim, tendo em conta o género, foi uma boa leitura, leve e simples, sem grandes invenções.