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Fiz o meu percurso no Parque Botânico do Monteiro-Mor de modo a que o Museu do Teatro e da Dança fosse o primeiro museu a visitar naquele dia, por ser aquele que ficava mais afastado. Quando cheguei, estavam a ultimar os preparativos para uma exposição que estará em exibição até ao final de Setembro e foram logo atenciosos e vieram falar comigo. Explicaram-me sobre o que era a exposição, perguntaram-me qual era o percurso que estava a seguir e disseram-me que podia acompanhar a visita guiada que tinha acabado de começar, apesar de ser em inglês.

Não fiz o percurso ao ritmo da visita guiada, mas fui ouvindo algumas das coisas que iam dizendo, como forma de também ter uma espécie de orientação para aquilo que estava a ver. As exposições no Museu do Teatro e da Dança dividem-se entre os dois andares do Palácio do Monteiro-Mor. A exposição que me recebeu logo à entrada foi uma das temporárias, chamada Vestir hoje o Teatro e a Dança. Ainda estavam a terminá-la, mas uma senhora muito simpática explicou-me logo que se tratava de roupas criadas por vários estilistas portugueses exclusivamente para peças de teatro ou espectáculos de dança. Aí, podem ver peças magníficas criadas por Bernardo Monteiro, Dino Alves, Filipe Faísca, José António Tenente, Nuno Gama ou Storytailors.

Tal como vos mostrei na publicação sobre o Parque Botânico do Monteiro-Mor, a entrada neste museu custa 4€ (ou 2€ se forem portadores de Cartão Jovem ou se tiverem o Cartão de Estudante), mas se optarem por uma entrada conjunta para os dois museus (este e o do Traje) e o Parque Botânico pagam 6€ (ou 3€, com descontos) e podem visitar tudo, pela ordem que pretenderem.

Ao contrário daquilo que esperava, pelas fotografias que já tinha visto de uma ou outra pessoa, o Museu do Teatro e da Dança não tem só roupas e é muito mais completo do que isso. Numa das salas do piso térreo tem maquetas de vários teatros de Lisboa e um bocadinho da sua história. Desde o Monumental, no Saldanha, ao São Carlos. Nessa parte da visita fui ouvindo o guia explicar aos turistas toda a história de cada edifício e confesso que foi muito mais interessante observar cada miniatura enquanto ouvia o guia falar sobre ela.

No andar de cima do edifício, a exposição permanente inclui acessórios de palco, que adorei ver: máquinas de vento, máquinas de luzes e… a recriação de um camarim! Fiquei com impressão de que, apesar de haver plaquinhas com informações, a visita guiada deveria ser muito mais interessante, com todas as histórias que os guias tinham para contar.

Ainda neste andar, estava outra exposição temporária, que se divide entre o Museu do Teatro e da Dança e o Museu do Traje, chamada Peças em Peças: do Trajar e do Figurar. Esta exposição inclui trajes de peças que estiveram em exibição no Teatro Nacional de São João, no Porto. Quando vos falar do Museu do Traje vão poder ver mais algumas imagens.

Já foram a este museu?