#RWSP17: BEAUTY AND THE BEAST

Beauty and the Beast

Não queria ver a nova versão do Beauty and the Beast sem antes ver a versão original, em desenhos animados, de 1991. Não a via há tantos anos que já não me lembrava de muitos pormenores e queria ter o máximo de pormenores em mente quando visse a nova versão. Nunca tive aquela vontade de escolher uma princesa da Disney. Na realidade, eu sempre preferi A Dama e o Vagabundo e o Rei Leão aos filmes das princesas. Gostava deles, ainda gosto, mas nunca tive aquela ideia de me querer identificar com uma princesa, de achar que a princesa X ou Y é igualzinha a mim. Neste caso, a Bela tem muito de mim, claro, mas também tem muito que não tem nadinha a ver comigo.

Penso que todos conhecem a história: a Belle vive com o pai, um inventor (no filme deste ano ela própria é inventora), e adora livros. Como é a mais bonita da aldeia, é objecto de desejo por parte de Gaston, que, na realidade, é o típico narcisista, sempre preocupado com a aparência e com pouco no cérebro. Um dia, o pai da Belle sai em viagem, mas perde-se e vai dar a um grande castelo, onde procura abrigo. Mas o castelo é a casa do Monstro, um príncipe amaldiçoado por uma bruxa por ser arrogante. Nesse castelo, o Monstro toma-o como refém por ele ter invadido o castelo. Quando o cavalo do pai regressa sozinho, Belle pega nele e vai ter ao castelo, para poder resgatar o pai. Quando percebe a situação, incentiva o Monstro a tê-la como refém em vez do pai. And the rest is history.

Ora, ver a versão original foi uma boa ideia. Não só porque já não me lembrava de algumas coisas, mas também porque me permitiu comparar melhor os dois filmes. E juro que fiquei confusa quando, na versão original, o pai da Belle não tenta roubar uma rosa para lhe levar. Essa era a cena de que me lembrava, de ler a história quando era pequena. Excluindo estas falhas de memória, foi muito bom rever um clássico da Disney. Tenho a certeza de que vou rever mais uns quantos assim que me for possível!

A moral da história é tão simples: o importante é a beleza interior. Mas claro que depois o Monstro se transforma num príncipe muito bonito. Claro. No entanto, a Belle apaixonou-se primeiro pelo interior, que é o ponto a reter da história… não venham cá falar de Síndrome de Estocolmo! Não estraguem a magia das histórias da Disney, por favor! A magia dos filmes da Disney está aqui: no sentirmos felicidade, sentirmos que somos crianças outra vez, sentirmos que estamos num mundo à parte onde no final tudo acaba bem. Dizem que os finais felizes são irreais. Talvez sejam. Mas desde quando é que um final feliz fez mal a alguém?

Beauty and the Beast
Elenco/Vozes: Paige O’Hara, Robby Benson, Jesse Corti
Produção: Disney
Ano: 1991

Esta publicação está inserida no Re-Watching Season Project 2017
Podem também passar pelo blog da Lyne e pelo blog do Jota para saber o que eles andam a rever.

8 Replies to “#RWSP17: BEAUTY AND THE BEAST”

  1. Também eu tentei comparar os dois filmes.
    Mas ao contrário de ti, já muitas vezes tinha visto o original de 1991.
    Afinal é o clássico da Disney que mais gosto.
    🙂

  2. Também revi a versão original antes de ver o filme deste ano.
    A Bela não é a minha princesa favorita da Disney ( a Mulan é das minhas favoritas), mas adoro a história, e a lição tão simples que nos dá :).
    Apetecia-me bater a quem mete o Síndrome de Estocolmo ao barulho por causa deste filme xD.
    Beijinhos,
    Cherry
    Blog: Life of Cherry

  3. Também não tenho do que me queixar da nova versão. Eles seguem bem a história original e por acaso também fiquei com a pulga atrás da orelha por causa da rosa que o pai tinha de lhe levar, era algo que não me lembrava de ter visto no original. Mas a Disney é a Disney e finais felizes existem, o senão é que a vida só tem um início e um fim, mas as pessoas não percebem que os outros podem ser felizes entretanto ^^
    let's do nothing today

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