Linkin Park: Hybrid Theory

Há música que muda a nossa vida. Há álbuns que nos moldam, que nos ajudam a crescer, que fazem parte de nós. Na minha vida, o Hybrid Theory é um desses álbuns.

Hybrid Theory é o primeiro álbum dos Linkin Park e foi editado a 24 de Outubro de 2000, há exactamente 17 anos. Confesso que escrever sobre este álbum agora, depois de tudo o que aconteceu este ano, é um tanto doloroso. O Hybrid Theory tem muito do Chester, tem tanto do Chester. É exactamente por isso que tentei esquecer a dor e falar um bocadinho deste que foi disco de diamante (hell yeah!) nos Estados Unidos.

Composto originalmente por doze temas, este é o álbum que definiu os Linkin Park como banda, é o álbum ao qual todos os álbuns que se seguiram foram inevitavelmente comparados. Talvez a In The End seja a minha música preferida de todo o álbum, mas cada tema conta uma história de luta, dor e de tentar superar, o que torna cada tema único e importante.

Gosto deste álbum pela história: a do álbum e a minha com o álbum. Gosto dele porque ainda me lembro de quando fiz a minha cópia pirata do álbum para poder ouvi-lo todo o dia, em altos berros, para que até os vizinhos conseguissem ouvi-lo. E porque uma vez roubei a capa do álbum original (o CD não estava lá porque o dono o tinha perdido e se o perdeu não merecia ter a capa, pffft.) para poder guardar a minha cópia pirata e, mesmo depois de ter comprado o álbum original, sem pirataria, decidi guardar a capa roubada como recordação.

Gosto dele porque o ouvi dezenas e dezenas de vezes seguidas quando achava que não havia uma única alma no mundo que me compreendia. Gosto dele porque no final do exame de Economia, no 11.º ano, tive de esperar para sair da sala e passei o tempo a escrever a letra da In The End na folha de rascunho, já que cantá-la não me pareceu boa opção. Gosto dele porque, no Rock in Rio de 2012, mal ouvi o Chester cantar a In The End porque estava toda a gente a cantar por cima. E porque, no mesmo concerto, me arrepiei por completo a ouvir a Crawling.

Gosto dele porque não o sei ouvir baixinho. Gosto dele porque, mesmo com lágrimas a querer sair, falo sempre dele com um sorriso. Gosto dele porque foi com ele que tudo começou. E eu não podia estar mais agradecida por tudo ter começado aqui. Happy Hybrid Theory Day!

 
 
 

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