HÁBITOS PARA DEIXAR NOS 22

Hábitos e manias que mais vale ficarem nos 22
Estou quase a fazer anos! Wooohooo! Ao contrário daquilo que aconteceu no ano passado, este ano não partilhei nada sobre o assunto aqui no blog, só preparei uma publicação para sair na quarta-feira, em jeito de reflexão de aniversário. No entanto, hoje estava a procrastinar à grande e decidi escrever este post. Não sei se vos acontece o mesmo, mas, para mim, os aniversários têm uma vibe de ano novo: começamos a pensar no que fizemos e no que nos aconteceu naquele ano, traçamos planos para o ano que se avizinha… Fazer anos no penúltimo mês do ano acaba por confundir um bocadinho os conceitos, talvez. Por isso, desta vez, decidi que não ia esperar pelo final do ano para determinar os hábitos e manias que não quero levar dos 22 para os 23.

Não escrever todos os dias.
Já o fiz, mas deixei de o fazer e quero recuperar este hábito tão bom. Acho muito importante (para mim e para aquilo que quero fazer na vida) escrever todos os dias e posso dizer-vos que estou no bom caminho, a escrever diariamente há algumas semanas. Sei que não se nota neste espaço, porque escrever todos os dias não implica publicar todos os dias, mas a magia da escrita está em escrever, desculpem a redundância.

Não convidar as pessoas para algo quando realmente o quero fazer.
Que mania irritante! Odeio quando faço isto, mas continuo a fazê-lo. Penso tantas vezes em convidar um amigo ou outro para um café ou para ir lanchar ou ir ao cinema (o que for!), mas não chego a fazê-lo porque, na minha cabeça, já arranjei dezenas de razões pelas quais a pessoa vai recusar o convite… mesmo que eu não saiba se as razões têm fundamento. Menos parvoíce e mais cafézinhos, Sofia!

Ter uma alimentação irregular.
Sei que é motivada por duas coisas: 1) fazer 90% das minhas refeições sozinha; 2) nem sempre ter vontade/paciência para preparar refeições. E saber isto já é um passo importante. Eu até gosto de cozinhar (podem ver no Instagram #masterchefcádosítio) e a questão não é só comer porcarias, porque até tenho algum cuidado com as porcarias que como, mas muitas vezes salto refeições ou aglutino-as e dou por mim tomar o pequeno-almoço junto com o almoço ou o lanche com o jantar quando, na maioria das vezes, não havia necessidade de tal coisa. Tenho mesmo de tentar evitar esta aglutinação de refeições.

Esperar demasiado.
Isto é um bocadinho ambíguo e é suposto sê-lo. Por um lado, tenho de parar de esperar o pior da vida. Isto porque sempre que as coisas ficam más eu espero sempre que fiquem piores. Querem um exemplo? Até pode estar tudo bem, porque envio dezenas de currículos e algum dia hei-de ter sorte, não é?, mas depois vou a uma entrevista de emprego, entusiasmo-me com a função e depois não fico com o lugar e só consigo esperar que a situação piore e oh-meu-deus-vou-ser-desempregada-a-vida-toda-salvem-me-deste-mundo. Só me aleijo, mesmo.*

Por outro lado, às vezes tenho ideias interessantes e tal, mas acho que devo esperar por as colocar em prática e elas ficam ali, em banho-maria, porque agora tenho sono, ou tenho fome, ou estou mesmo com vontade de sair de casa, ou dá imeeeeenso trabalho, ou, ou, ou. Até que um belo dia alguém anuncia algo que poderia perfeitamente ter sido a minha ideia e, porra!, devia ter ido verificar as ideias em banho-maria mais cedo! Felizmente, comecei o Diário de Escrita sem o deixar em banho-maria. So far so good. 
Não diminuir aquilo que faço (e não deixar que os outros o façam).
Há algo que acontece muito quando estamos desempregados ou à procura de emprego: há sempre alguém que nos faz sentir inútil, que faz com que sintamos que só desperdiçámos dinheiro ao tentarmos estudar mais, que faz com que sintamos que não fazemos nada. Não sei se já estiveram nesta situação, mas é irritante e desmotiva ter alguém a desvalorizar-nos. É verdade: ainda não consegui trabalho, ainda estou a viver à custa de poupanças e da minha mãe, ainda não tenho um horário de trabalho. Mas isso não significa que não trabalhe. Pode não me dar dinheiro, mas todos os dias produzo conteúdo para este blog e para as redes socias e também escrevo. Não sei se sabem, mas, se não escrevermos, os livros não aparecem escritos por obra e graça de uma pena mágica. Claro que quero trabalhar e ganhar dinheiro — como é mais do que óbvio —, mas não precisam de colocar mais pressão em mim do que aquela que eu já coloco. Obrigada!
Que hábitos e manias deviam largar? Sejam honestos! #NonJudgingBreakfastClub

*Está tudo bem, okay? Respirem fundo, que eu também!

13 Replies to “HÁBITOS PARA DEIXAR NOS 22”

  1. Sofia, revi-me tanto neste teu post.. eu quase tudo. Também vou fazer anos brevemente e sinto-me sempre a reavaliar as resoluções dos últimos anos. Não diminuir aquilo que faço é sem dúvida o meu desafio para os 27. Um grande beijinho e continua!

  2. Não sou nada de resoluções de ano novo e muito menos de aniversário. Mas sei bem o que devia mudar em mim, e vai muito ao encontro dos teus "maus hábitos". Quase a 100%. Não sei se te acontece o mesmo, mas para mim algumas coisas são tão parvas e básicas, que até me dá raiva de ainda não as ter mudado.
    Espero que consigas deixas os maus hábitos nos 22 😉

  3. Gostei muito, muito, muito deste post, por se notar uma vontade imensa de mudar estas particularidades da tua parte.
    Costuma dizer-se que reconhecer é o primeiro passo e eu espero que seja mesmo para ti, que leves estas resoluções em diante, sem medos!
    Um beijinho fofinho, Sofia. Se precisares de motivação, conta comigo! ??‍♀️?

  4. Eu concordo com alguns que mencionas e quero deixar alguns hábitos antes dos 23 (que só festejo no próximo ano). Por acaso faço mais coisas do género no ano novo do que propriamente no aniversário 🙂

  5. Um hábito que tenho de riscar é importar-me com quem não se importa comigo… Mas moça não desesperes pq não és inútil nenhuma e quem te fizer sentir assim, diz.me que vou.lhe às trombas

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