Enquanto escolhia as fotografias para vos mostrar hoje, apercebi-me de que no ano passado tive oportunidade de visitar muitas pequenas maravilhas. Possivelmente, não volto a ter uma oportunidade assim tão depressa. Foi no Porto, foi em Lisboa, foi em Sintra. Foram tantos sítios que ainda me falta escrever sobre uma mão cheia deles. Ainda bem que falta, na verdade, porque este ano não está programado ir a lado algum e, assim, posso trazer-vos sempre alguma coisa. Hoje, a visitinha é rápida, mas cheia de fotografias. Já vos falei da visita à Quinta da Regaleira e, tal como prometido, hoje falo-vos do Parque da Liberdade e mostro-vos mais algumas fotografias.
O Parque da Liberdade é um daqueles lugares que muitas vezes nos passa ao lado. Ou, na verdade, é um daqueles lugares ao lado dos quais passamos muitas vezes. Isto porque, quando vamos da estação de comboios em direcção à vila de Sintra, a pé, começamos a ver as suas árvores bem ao longe e temos de passar ao lado dele. Não há volta a dar. Já lá tinha estado há uns anos e no Verão passado decidi voltar, não só pela curiosidade, mas porque é um desperdício ter um parque tão bonito à nossa disposição e não entrar.
Também importa que dizer que escrever esta publicação foi assim uma espécie de salvação. Não tenho publicado muito, não tenho escrito muito e saber que tinha algo para escrever foi o que me fez desligar das distracções e sentar-me a escrever. Já o disse algumas vezes, mas vale sempre repetir: Sintra é um lugar que parece mágico e essa magia sente-se até para falar da vila. Ali mais em baixo vão, inclusive, ver algumas fotografias da vila e não do Parque da Liberdade. Optei por as incluir aqui porque gosto muito do resultado e queria uma desculpa para as partilhar. Mas vamos falar um bocadinho do Parque da Liberdade, pode ser?
O Parque da Liberdade chamava-se Parque Valenças e em 1936 foi comprado pela Comissão de Turismo de Sintra, que queria dar à vila um parque público. Foi inaugurado em Julho de 1937 e dois anos depois foi melhorado, com a construção de um court de ténis e um campo de patinagem. Além disso, é um espaço que alberga mais de sessenta espécies de árvores e plantas e tem ainda uma zona de merendas, que convida a fazer um piquenique por lá. Nós não o fizemos na zona de merendas e optámos por nos sentar numa das várias clareiras onde há bancos. Hipóteses não faltam!
Infelizmente, como já partilhei, conheço pouco de Sintra e, do que conheço, esta é a única opção gratuita. No entanto, há o centro da vila, que, para mim, é tão fotogénico e místico que também queria incluí-lo aqui. É verdade que há sempre dezenas de turistas por lá e que as filas n’A Piriquita são muitas vezes desencorajadoras, mas a vila de Sintra, o centro da vila, é também um lugar tão inspirador e bonito, cheio de cor, pessoas, ideias. Não estou a tentar soar poética, mas todo aquele ambiente talvez o seja e é isso que torna a vila tão especial e tão propícia a um sentimento de inspiração e renovação de ideias.
Nunca lá fomos, mas temos certeza que é lindo. Não só pelas excelentes fotografias que mostras, mas também porque se trata de Sintra… E Sintra é mágica!! Obrigado pela partilha!
Fotografias maravilhosas! Meu sonho visitar Lisboa, e com essa postagem posso adicionar cada um desses lugares também! Acabei de voltar com o blog e junto veio uma repaginada nele, ficaria muito feliz se você me desse a sua opinião sobre ele e quem sabe seguir se gostar!
Beijos
http://whymendes.blogspot.com.br/
As tuas fotografias, Sofia…. As tuas fotografias!!!!! Fico sempre babada quando as vejo. Andas a fazer um ótimo trabalho com essa câmara, sim senhora! <3
LYNE, IMPERIUM