Vi o Bohemian Rhapsody há uma semana e, com isso, apaixonei-me pelo Rami Malek, decidi que quero ver o filme outra vez e ainda não parei de ouvir e de cantar Queen. E é isto. Mas não só isto.
Sinto que cresci a ouvir Queen sem nunca ouvir muito Queen. Não faço ideia de quando ouvi pela primeira vez porque me lembro das músicas deles desde sempre. No entanto só ouvia pela rádio. Posso dizer que, até ao aparecimento da internet em minha casa e das formas ilegais de ouvir música, eu só ouvia Queen quando passava na rádio e quando o FC Porto era campeão de alguma coisa e tocavam We Are The Champions. Bem old school, eu sei. Com internet em casa, devo ter visto vídeos no Youtube e sei que tive algumas músicas deles no computador e no mp3. No entanto, leitora da revista BLITZ sempre que era possível e de muitas outras coisas, sempre me interessei pela história do Freddie Mercury. Por tudo isto, e porque adoro uma boa palhaçada em casa a fingir que sei cantar Bohemian Rhapsody, interessei-me pelo filme no momento em que soube que ia existir.
Bohemian Rhapsody acompanha a história dos Queen e, particularmente, do Freddie desde o momento de formação até ao incrível e icónico concerto do Live Aid, em 1985. Sendo um filme biográfico, baseado em factos reais de uma banda tão conhecida pelo mundo, não acho que seja possível dar spoilers sobre o filme. Afinal, basta fazer uma pesquisa sobre a história da banda e do Freddie para saber tudo o que aconteceu. No entanto, há algumas coisas que no filme não acontecem na mesma ordem cronológica em que aconteceram realmente e há algumas personagens que não tiveram a mesma relevância na realidade e no filme.
Estas mudanças e diferenças, na minha opinião, não afectam o filme em si, que considero muito bom. O Rami Malek, que, à primeira vista, nada tem a ver com Freddie Mercury, dá um Freddie fantástico e passei o filme a admirar o quanto o Gwilym Lee estava parecido ao Brian May. Tudo o que já tiverem lido ou ouvido de bom sobre este filme é absolutamente verdade. E não preciso de falar da banda sonora, pois não?
O Bohemian Rhapsody está nomeado em várias categorias nos Óscares e o Rami Malek já venceu vários prémios de melhor actor graças a este papel, o que é mais do que justo. A excentricidade e personalidade que sempre associei ao Freddie está lá e não há nada melhor do que isso num filme.
Ficha Técnica
Bohemian Rhapsody
Realizado por Bryan Singer
Escrito por Anthony McCarten e Peter Morgan
Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton, Gwilym Lee, Ben Hardy, Joseph Mazzello
Ano: 2018
Nota IMDb: 8,2/10
Confesso que não está no topo das minhas prioridades para ver, mas talvez lhe dê uma hipótese 🙂
Vê, vê! Já sabes que corres o risco de ficar a ouvir Queen durante muito tempo… ?