Chegámos ao último texto do Projecto 642! Quando escolhi este tema para fechar o projecto quis fazê-lo com o intuito de permitir começar já a fazer algum tipo de retrospectiva ou reflexão do ano que passou.
A este ponto acredito que todos merecíamos ser Pessoa do Ano da TIME. Afinal, sobrevivemos a 2020. No entanto, não sinto que tenha feito muito mais além disso. Pelo menos não fiz nada que me torne relevante o suficiente para merecer tal destaque. Se a TIME dissesse que eu era uma das pessoas do ano ia, certamente, ficar em pânico durante uns minutos. Depois talvez passasse.
Se fosse para ser Pessoa do Ano queria sê-lo por usar a minha voz para falar sobre saúde mental, por continuar a escrever sem pretensões, por contribuir para causas solidárias quando é possível. Mais do que isso, se fosse para ser Pessoa do Ano gostava de que fosse porque, por algum motivo, mudei a vida de alguém para melhor ou porque ajudei alguém.
Lê este e outros textos do Projecto 642.
Outros participantes: Afar | Andreia Moita | As Gavetas da Minha Casa Encantada | By Carolina | Diogo Simões
Se desmerecer as outras razões, porque te assentam igualmente bem, acho que «por usar a minha voz para falar sobre saúde mental» seria o impulsionador do prémio *-*
Só o facto de tocares num assunto tabu já te torna uma pessoa do caraças