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Pronto, acho que esta vai ser a última vez em que vou referir-me à minha relação com a poesia usando expressões como um género que leio pouco ou não percebo muito de poesia ou até não sendo uma grande especialista. A partir do momento em que começo a ter constantemente vários livros de poesia nas minhas wishlists não vale a pena fingir que isto é meramente casual. Caríssimos: percebi que gosto de poesia, mesmo que não perceba muito de, mesmo que não seja um género que leia muito, mesmo não sendo uma grande especialista. Gosto e pronto.

Para comemorar o Dia Mundial da Poesia, ainda sem repertório para recomendar muitos livros de poesia, decidi mesmo vir partilhar aqueles que quero ler e/ou comprar num futuro próximo. Não, não estava a exagerar quando disse que tinha vários livros de poesia na wishlist.

Desta parte da lista, a Filipa Leal é uma autora que tenho muita curiosidade em ler, assim como a Sónia Balacó. Curiosamente, estive para comprar a edição anterior deste livro da Sónia, mas nunca o fiz… e acho que foi o universo a dizer-me para esperar por esta capa com uma cor liiiiinda. Quanto ao Sérgio Godinho, de certa forma sinto que já conheço a poesia dele pelas músicas, mas, sendo o autor que vai ser homenageado na Feira do Livro do Porto deste anos, vou antecipar-me e começar pela poesia e, na feira, irei procurar a prosa.

  • Vem à Quinta-Feira, de Filipa Leal;
  • O Sangue Por um Fio, de Sérgio Godinho;
  • Constelação, de Sónia Balacó.

Passamos dos vivos para os imortais (ia dizer para os mortos, mas não quis tornar isto tão mórbido). Também podia dizer que passamos para as antologias ou, ainda melhor, podia dizer que passamos para os autores canónicos, mas não quero tornar isto tão sério. Dos poetas que estudamos na escola, acho que aquele a quem mais tenho curiosidade de regressar é a Herberto Helder. No entanto, durante o mestrado percebi que havia duas poetas (poetisas? Nunca sei!) que me intrigavam: Ana Luísa Amaral e Adília Lopes. Se é arriscado partir para antologias poéticas? Talvez, mas não correu mal nem com o Eugénio de Andrade nem com o Manuel António Pina… Ah, espera, afinal também podia dizer que passamos para os livros longos e caros.

  • Poemas Completos, de Herberto Helder;
  • O Olhar Diagonal das Coisas, de Ana Luísa Amaral;
  • Dobra, de Adília Lopes.

Que livros de poesia recomendas?

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