coisas que iluminaram o mês #17

Este mês foi… sabes aqueles meses difíceis para caraças, mas onde um único evento consegue eclipsar tudo isso? Sinto que maio foi esse mês para mim. Foi um mês longo e muito difícil, mas estou a escrever isto e só me ocorre dizer que foi um mês mágico e maravilhoso porque foi isso que vivi na The Eras Tour. Foi mês de ir à Queima das Fitas ver Van Zee e o meu amorzinho Slow J, de acabar as friendship bracelets para Lisboa, de conhecer o Museu Soares dos Reis e o belo do chá da Rota do Chá, de desesperar muito com a vida. Também foi mês de terminar a primeira versão do meu quarto livro (e de enviar a leitores beta apesar de estar nervosíssima com ter pessoas a ler) e de ver a Taylor ao vivo pela primeira vez.

Maio num relance

Este mês li…

Bem, vamos lá enfrentar o elefante na sala. Em abril tive alguma dificuldade em ler. Sinto que ter tido tantos livros de desenvolvimento lento para ler nesse mês me prejudicou um bocadinho, tanto que comecei vários e não acabei. No entanto isso piorou muito em maio e não posso dizer que seja exclusivamente por ter estado em fase final de escrita do meu manuscrito. Normalmente leio menos quando estou em fases de escrita assim, mas acho que em maio foi mais do que isso. Foi a ansiedade, foi a pouca disponibilidade da minha mente para relaxar, foi a pouca vontade de ler, não sei. Li mesmo pouco e sinto-me estranha por causa disso por ser algo que não é comum para mim. Isto foi o que terminei este mês:

  • Entre Luzes e Sombras, de Bruno Leão;
  • Funny Story, de Emily Henry;
  • Regras de Isolamento, de Djaimilia Pereira de Almeida;
  • Enquanto o Fim Não Vem, de Mafalda Santos (favorito do mês);
  • The Rachel Incident, de Caroline O’Donoghue.

O que vi…

Vi dois filmes este mês. O primeiro foi The Idea of You, a mais recente comédia romântica da Anne Hathaway, do qual gostei. Não via uma rom-com há algum tempo e acho que esta foi muito bem conseguida dentro do género. Aproveitei também para rever o meu caríssimo Tick, tick… boom!, musical sobre a vida de Jonathan Larson, que já tinha visto duas vezes. Houve um motivozinho extra para rever este filme, mas acho que estar a menos de meio ano dos trinta foi mesmo o principal.

O que ouvi…

Foi um mês de muita Taylor, como sempre, com uma grande mistura de funk brasileiro lá pelo menos, claramente influenciada por forças externas.

Olhar para o futuro

Planos para o mês

Apesar de o primeiro dia de junho trazer muita coisa, este vai ser um mês sem grandes eventos pelos quais esperar.

  • Apresentação de Quando Os Rios Se Cruzam, da Rita da Nova, na Socorro;
  • Desconfia, da Joana Marques, no Super Bock Arena;
  • São João!

TBR para o mês

Tendo em conta que tenho vários livros começados e vários livros que têm ficado por ler, este mês incluo apenas dois livros na TBR. Veremos se recupero desta reading slump ou lá o que é.

  • Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez (leitura conjunta do Clube do Livra-te);
  • Manual de Instruções, de Nuno Markl (para o Alma Lusitana).

Honestamente, espero que junho traga algo de positivo para acalmar a ansiedade em que tenho vivido. Tenho entrado em todos os meses a torcer para que algo dissolva esta sensação e todos os meses tenho falhado redondamente e acho que este mês foi o mês em que me deixei ir mais abaixo nesse sentido. Senti muito que foi o culminar de um cansaço acumulado em relação a várias coisas, principalmente em relação a conteúdo digital e àquilo que quero da vida, mas falaremos disso um dia, se fizer sentido.

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