No fim do verão de 2023 trouxe a câmara analógica da minha mãe, uma Minolta AF101R, para o Porto. Tinha vendido a minha DSLR há pouco tempo e estava a ponderar comprar um rolo para experimentar a câmara analógica. Foi com esta câmara da minha mãe que comecei a gostar de fotografia. cada disparo tinha de ser bem pensado, cada rolo uma relíquia. Depois vieram as câmaras digitais e a Minolta ficou parada. Não era usada há mais de quinze anos e não sabia se ainda estaria funcional, mas lá decidi arriscar e, no início de setembro desse ano, comprei um rolo. Primeiro pensei esperar por novembro e tornar aquele o rolo do meu último ano nos 20, mas depois acabei por não resistir e comecei a fotografar antes… e as últimas fotos acabaram por ser as do meu 30.º aniversário.





Fiquei logo muito entusiasmada quando recebi as fotografias — em primeiro lugar, porque continuava na expectativa sobre se a câmara estaria a funcionar corretamente e, por conseguinte, como estariam as fotografias e, em segundo lugar, porque há muito tempo que não recebia fotografias tão diferentes do habitual. Fui revelar as fotografias em janeiro e queria partilhar um bocadinho deste entusiasmo — não ficava tão entusiasmada com fotos com grão, efeitos estranhos e até desfocadas desde que o VSCO Cam ou o Retrocam surgiram.
Entretanto… já fui comprar outro rolo.







