Vou confessar-vos: recebi este livro*, juntamente com o Cálice de Fogo, no Natal de 2003, quando tinha nove anos. Na altura, já havia adaptações cinematográficas dos primeiros livros, mas eu não as via. Todas aquelas criaturas… não gostava de ver os filmes. Só em 2005, quando vi o filme d’o Cálice de Fogo, é que decidi ler os livros que tinha.
Agora, imaginar a minha vida sem ter lido e visto a saga Harry Potter parece algo muito difícil, mas a verdade é que os filmes sempre estiveram muito mais presentes do que os livros, nos quais não peguei mais do que uma vez desde que li o último capítulo da saga, em 2007. No entanto, este ano decidi que ia inverter a situação e comecei o ano a reler o primeiro livro: Harry Potter e a Pedra Filosofal, que completa hoje vinte anos de existência — motivo pelo qual só estou a falar agora de um livro que li em Janeiro.
Acredito que muitos já conheçam a história, mas, para os que não conhecem (há sempre alguém!), o primeiro livro da saga traz-nos um Harry de quase onze anos, que vive numa despensa debaixo das escadas da casa dos Dursley, visto que ficou órfão quando era ainda bebé. O que Harry não sabe é que os pais eram feiticeiros e foram mortos por um feiticeiro terrível, aquele-cujo-nome-não-deve-ser-pronunciado, Lord Voldemort.
Quando o 11.º aniversário do Harry se aproxima, várias cartas começam a chegar para ele, mas os Dursley não querem que ele vá para Hogwarts e tentam esconder-se. No entanto, Hagrid vai em busca do Harry e ele acaba por começar o seu primeiro ano em Hogwarts, ao mesmo tempo que descobre muito sobre si e sobre a sua família. Como é óbvio, e porque o Harry, a Hermione e o Ron estavam sempre a meter-se em confusões, não é um ano calmo em Hogwarts, principalmente quando o trio descobre que há um cão gigante a proteger um alçapão misterioso.
Ora, reler este livro, tantos anos depois, foi muito bom. Li-o num dia, incapaz de parar e de deixar aquele mundo. Acho, aliás, que essa é a grande característica da escrita da J.K. Rowling: prende-nos, envolve-nos e deixa-nos a sonhar com todo um universo que ela criou. Nos próximos meses pretendo comprar os livros que me faltam (três, da saga original), apesar de ter a colecção completa, em inglês, no Kindle, e relê-los.
*Usei fotografias da versão do Kindle porque, num acto muito inteligente, devo ter apagado as fotografias que tinha e não tinha o livro comigo em Lisboa. Abençoado Kindle!
Harry Potter and the Philosopher’s Stone
Autor: J.K. Rowling
Editora: Porto Editora, 13.ª edição (2001) (apesar de ter usado fotos do Kindle, ups!)
Ano: 1997
Este livro faz parte do Re-Reading Season Project 2017. Podem descobrir mais sobre o projecto e aderir aqui. Podem acompanhar os livros que vou reler aqui ou na shelf que criei no Goodreads. Saibam o que a Lyne anda a reler aqui.
Sinto uma enorme nostalgia ao pegar na minha colecção de livros do Harry Potter. É a melhor saga de livros e filmes que li e vi até hoje. Acho que será difícil superar. Em jeito de celebração, estou a reler o primeiro livro 🙂
Devo admitir que não sou uma fã do Harry Potter mas que adoro ver as pessoas entusiasmadas com fandoms que não as minhas, AHAH :p
Estranha Forma de Ser Jornalista
http://estranhaformadeserjornalista.blogspot.pt/
É exactamente como dizes e, finalmente, percebo a vontade que estes livros suscitam em nós. Não consigo pegar num livro da Joanne sem devorar 6 ou 7 capítulos. Eles são gigantes, mas, acabam num instantinho. Impressionante!!