Há coincidências engraçadas: a primeira vez que li este livro foi há dois anos. Graças ao Timehop, percebi que li o Anna and The French Kiss e o Lola and The Boy Next Door exactamente na mesma altura que escolhi para os reler. Na altura não escrevi sobre nenhum deles, mas provavelmente nunca teria conseguido escrever sobre o Lola… é que eu sei exactamente o que se passava na minha vida na altura em que li estes livros e, meus amigos, há bocados da minha vida e das minhas pessoas nestes livros. Mais do que eu alguma vez tinha notado. Fiquei atordoada só de perceber isso.
Apesar de fazerem parte da mesma trilogia (juntamente com o Isla and the Happily Ever After, de que falarei em breve), há algo que adoro nestes livros: conseguimos ler qualquer um deles sem ler os outros. A história iniciada no primeiro livro não continua aqui, mas a Anna e o St. Clair são personagens recorrentes e ficamos a saber um bocadinho mais da vida deles, agora que estão na universidade.
Desta vez, estamos em São Francisco, nos Estados Unidos, e a nossa personagem principal é a Lola Nolan, uma rapariga de 17 anos que adora vestir-se em figurinos, com perucas coloridas e tudo. Lola vive com os pais adoptivos e namora com Max, um músico de 22 anos. Um dia, Lola apercebe-se de que estão em mudanças na casa ao lado e rapidamente descobre que a família Bell está de volta ao bairro. Ora, isso é algo que não agrada a Lola porque Calliope Bell costumava aterrorizá-la, mas, acima de tudo, porque Lola era apaixonada por Cricket Bell e acabou de coração partido. Mas agora as coisas estão diferentes e Cricket está diferente, mais maduro, e Lola, apesar de ter namorado, começa a sentir-se confusa em relação à cada vez mais constante presença de Cricket.
Mais uma vez: eu adoro a escrita da Stephanie Perkins. Apesar de continuar a achar que o primeiro livro é o melhor dos três, gostei mais deste livro agora. Acho que a relação com o Max podia ter sido melhor explorada, pelo menos a forma como se vão afastando, mas, no geral, é um bom livro, leve e fácil de ler. Também acho que, mais para o final, nos ensina uma bela lição quando [spoiler] a Lola decide que quer sentir-se melhor com ela própria antes de avançar para outra relação.
estão na minha lista
Comecei o Anna p curiosidade, apesar de sentir q n ia gostar, e confirmou-se, n é de todo o tipo de história, de temática e de escrita q eu aprecie. N li este, mas como pus o outro de parte ao fim de cinco páginas, nem me passou pela cabeça pegar neste.
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Devo admitir que esta saga, digamos assim, nunca suscitou a minha atenção, mas se a grande Sofia Costa Lima fala bem desta autora, tenho de repensar as minhas escolhas literárias! 😉
Estranha Forma de Ser Jornalista
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