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Coisas fantásticas que aconteceram à minha TBR em 2023: fui a livros que já tinha comprado há algum tempo e que estavam à espera não se sabe bem de quê. Um desses exemplos foi Tudo São Histórias de Amor. No verão, decidi que antes da Feira do Livro do Porto tinha de ler os livros comprados na Feira do Livro da Maia e na do Porto no ano anterior. Depois percebi que tinha por ler dois livros comprados na Feira do Porto em 2021 e este era um desses.

Comprei-o porque me apaixonei pelo título à primeira vista. Não vi O Retorno nem Eliete nessa visita e, por isso, decidi que ia comprar este. Acabei por ler primeiro os anteriores e este ficou à espera, apenas para ser devorado num fim-de-semana de outono.

Tudo São Histórias de Amor reune um conjunto de crónicas e contos em que o título do livro faz todo o sentido porque, no fundo, todos os textos acabam por ser, realmente, histórias de amor. Sinto que estas coletâneas são não só uma forma de conhecer a escrita do autor em várias vertentes e géneros, mas também é um tipo de livro que funciona muito bem para quem quer ler mas não quer dedicar-se a histórias longas.

Como já vem sendo hábito, gostei muito da escrita da Dulce e gostei de ler alguns textos em formato um pouquinho mais longo do que o que tinha encontrado em Autobiografia Não Autorizada. Fico fascinada pelos vários géneros de histórias que habitam na mente dela e já que parece que ainda temos algum tempo de espera até ler outro romance, acho que estas crónicas ajudam a matar saudades — isso e eu ainda tenho vários livros dela por ler, pronto.