Ir ao Rock in Rio este ano não era algo que ambicionasse. Na verdade, surgiu quase por acaso, com uma vontade de levar a minha mãe a um festival, para que ela se distraísse da vida e pudesse ver uns concertos. Não esperava que confirmassem Linkin Park para esta edição e, por isso, o dia escolhido acabou por ser aquele que conseguia agradar a mim e à minha mãe, apesar de eu ter ficado a sonhar com o último dia, do Avicii. Anyway, acabámos por ir no dia 28: dia de D.A.M.A, Ivete Sangalo e Maroon 5. Além da minha mãe, fui também com uma amiga. Chegámos cedo, apanhámos alguma chuva, apanhámos sol, vi o Miguel, do blog Pieces of Me, e poucos minutos depois da abertura de portas já estávamos dentro da cidade do rock.
Voltar ao Rock in Rio foi porreiro, principalmente porque da primeira (e última) vez não vi nada além de concertos e comida. Foi o dia em que vi o Johnny ao longe e fui a correr abraçá-lo, porque as saudades eram demasiadas, e em que cantei a “Balada do Desajeitado” à chuva, completamente a escorrer.
Ver a Ivete era algo que queria há anos e não saí dali nada desiludida, embora já estivesse um bocadinho rouca. Fartei-me de dançar e de cantar, fiquei ainda mais cansada por ela não parar quieta (tanto que trocou os saltos por algo raso para não escorregar no palco molhado) e, no fim, já mal sentia os pés. A Ivete é rainha, a sério! Foi espectacular vê-la ao vivo.
Para terminar a noite… bem, há que dizer que a parte boa de estar rodeada de pessoas a cantar é muito bom. Só quando revi o concerto, em casa, percebi que a voz do Adam Levine estava péssima! É verdade: o concerto dos Maroon 5 pecou pela falta de interacção com o público, pela rapidez com que as músicas passavam entre elas e, percebi depois, pela voz do Adam. Ainda assim, foi um concerto porreiro. A “Lost Stars” e a “She Will Be Loved” foram os melhores momentos, sem dúvida.