Sabem aqueles filmes que não dizemos que nunca vimos só porque é demasiado vergonhoso? E, depois, quando finalmente vêem esse filme entra directamente para o vosso top de preferidos? Bem, apresento-vos o When Harry Met Sally, o filme que eu nunca tinha visto, nem sei porquê, e que, mal vi, entrou logo para o top de filmes de que mais gosto.
Para quem não conhece a história, eis de que se trata: Harry e Sally vão viver para Nova Iorque e Sally acaba por dar boleia a Harry, que namora com uma amiga de Sally. Depois disso voltam a encontrar-se cinco anos depois e, novamente, outros cinco anos depois, quando começam a sair juntos e se tornam amigos. No entanto, como é de esperar, eles acabam por se apaixonar.
A história parece rotineira mas todo o filme tem algo de espectacular: os diálogos e a forma como estes desconstroem mitos sobre as relações entre homens e mulheres. Logo no início, por exemplo, quando mal se conhecem e estão na viagem até Nova Iorque, Harry diz a Sally que um homem e uma mulher não podem ser amigos porque ele há-de sempre querer ir para a cama com ela.
What I’m saying is – and this is not a come – on in any way, shape or form – is that men and women can’t be friends because the sex part always gets in the way.
A forma como este filme desmonta relações é incrível e, claro, há uma cena mítica, em que a Sally finge um orgasmo no meio de um restaurante, que dá mote a uma das frases mais vezes repetidas no cinema: I’ll have what she’s having. O filme é excelente, daqueles que tornam qualquer tarde de filmes ainda melhor. Deixo-vos o trailler.
Título original: When Harry Met Sally
Elenco: Billy Crystal, Meg Ryan, Carrie Fisher
Realizador: Rob Reiner
Anos: 1989