Não esperava começar 2021 a ler um livro de poesia. Mas comecei. Não foi uma escolha planeada. Quando peguei no Kindle naquela noite estava apenas à procura de um livro curto, para ler antes de dormir. Reparei no Love Poems, de Pablo Neruda, e decidi que seria a minha escolha. Estava à minha espera desde Fevereiro… de 2019.
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pero al entrar tu risa sube al cielo buscándome y abre para mí todas las puertas de la vida.
Love Poems
Talvez já saibas que eu não sou uma grande leitora de poesia, mas tenho-me tornado menos resistente e mais aberta à possibilidade de me ir rendendo a alguns livros de poesia. Claro que este não é um livro de poesia qualquer. Estes Love Poems de Pablo Neruda são poemas de amor e, confesso, senti que estava a intrometer-me enquanto os lia. Como se tivesse descoberto o diário de alguém. Os poemas são muito íntimos, cheios de sentimento, pelo que fica sempre aquela sensação de estar a ler coisas que não devíamos, porque são destinadas apenas à musa de Neruda.
A edição que li tem os poemas em inglês e em espanhol e fiquei com pena de o meu espanhol não ser suficiente para ler e compreender um poema completo. Fiquei com a ideia de que ler os poemas em espanhol daria toda uma sensualidade extra às palavras. Talvez por os sentir tão íntimos, por vezes sentia-me a mais e ficava quase incomodada por não conseguir sentir aquelas palavras de forma tão viva. Recomendo a pessoas que estão apaixonadas por alguém, porque acredito que vão sentir que cada verso é sobre elas.
Este livro é para ti se...
- Gostas de poesia;
- Queres uma leitura romântica;
- Queres um livro curto.
Gostei de começar o ano com uma leitura inesperada e não planeada, mesmo sem ser uma leitura particularmente marcante. Qual foi o teu primeiro livro de 2021?
Título original: Love Poems
Título em português: Poemas de Amor
Autor: Pablo Neruda
Ano: 1952 (li a edição de 2008 da New Directions)
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Acredito que fosse gostar bastante deste livro. Tenho de o acrescentar à minha lista, até porque também quero começar a ler mais poesia 🙂
A minha primeira leitura do ano foi Filho da Mãe, de Hugo Gonçalves