Junho foi o caos. Eu sabia que Junho ia ser o caos, mas achei que esse caos ia ser só académico. Só que Junho trouxe o caos de todo o lado e um silêncio doloroso. Junho durou horrores, mas parece impossível que já seja Julho. Entre o stress do mestrado e o stress da vida, Junho foi um mês muito difícil de suportar. E depois os Estados Unidos ainda foram revogar o direito ao aborto.
Como não quero falar de coisas tristes, foquemo-nos nas coisas boas. No sushi que comi depois de anos, naquela visita surpreendente a meio da tarde, no quanto me diverti a escrever o trabalho de Estudos Feministas, naquela hora que passaram a tentar ensinar-me a andar de skate, nos livros que comprei (antes de entrar em book buying ban), no fim do curso de crónicas, nas horas passadas a beber iced caramel macchiato no Starbucks ao ponto de a barista já saber o meu nome, no texto e então vem a arte, no livro de crónicas da Dulce Maria Cardoso, no álbum do Drake, no voltar a casa depois de um mês e meio, no conto Verdade ou Consequência?.
Julho vai ser melhor. Vem com a promessa de algo interessante e novo e sei que vai ser muito melhor. Esperamos para ver.
Favoritos de Junho
Um livro: Autobiografia Não Autorizada, de Dulce Maria Cardoso
Uma música: So Good (Halsey)
Um momento: aquele 3 de Junho 🥵