São anos disto: entre explicar o que é um e-reader, debater sobre livros digitais, escolher entre Kindle e Kobo, sei lá… ando há mais de cinco anos a falar sobre e-readers, sempre com pessoas curiosas sobre a leitura nestes dispositivos, algumas com opiniões muito vincadas, outras com dúvidas e vontade de experimentar. Durante cinco anos, pensei muitas vezes que o que era mesmo fixe era escrever sobre os dois e-readers mais conhecidos — Kindle e Kobo — num guia completo, mas faltava-me conhecimento de causa no Kobo e sentia que, por isso, ia ter sempre uma perspetiva enviesada. Na altura em que escrevo, uso ambos os dispositivos, já não me insiro de forma exclusiva na team Kindle e sinto que está na altura de realmente debater prós e contras destas opções. Este é um guia a que gosto de chamar “Quero comprar um e-reader e agora?”. Possivelmente, vão faltar-me vários pontos, mas dei o meu melhor. Vamos a isto.
Esta publicação não é patrocinada.
Quem me dera que fosse.
O que é um e-reader?
Um e-reader é, de uma forma muito resumida, um dispositivo eletrónico cujo objetivo é simplesmente ler livros digitais, ou seja, ebooks. Ao contrário dos tablets ou dispositivos do género, os e-readers funcionam normalmente num ecrã mais pequeno, fosco, com ou sem luz embutida e a preto e branco.
Os e-readers mais conhecidos
Embora existam outros, acho que todos concordarão se eu disser que o mundo gira à volta de dois e-readers: o Kindle e o Kobo. O Kindle pertence à Amazon e o Kobo é o e-reader da Rakuten. A título de curiosidade, o primeiro Kindle foi apresentado em 2007. Custava 399 dólares e esgotou em cerca de cinco horas. Já o primeiro Kobo surgiu em 2010, prometendo ser uma alternativa mais barata ao Kindle, embora hoje em dia os preços de ambos sejam muito semelhantes dentro dos modelos equivalentes.
Kindle vs Kobo
Então vamos lá ao confronto do século: Kindle vs. Kobo. Para facilitar vou apresentar-te muito rapidamente cada modelo disponível (à data de publicação deste artigo). Se clicares no nome do modelo podes ver as principais características que o tornam único e espetacular. Comecemos pelo Kindle.
Modelos disponíveis do Kindle
É o novo Kindle, que atualiza o Kindle 10th Generation (o que eu tenho). Este é o modelo mais básico de todos os disponíveis. Tem como principais características:
- 158 gramas;
- Ecrã e-ink de 300 ppi;
- Carregamento por USB-C (finalmente!), com duração estimada de 6 semanas;
- 16 GB de memória interna;
- Wi-fi;
- Integração com Goodreads;
- Podes enviar documentos e ficheiros via e-mail, em vez de estares constantemente a ligá-lo por cabo USB ao computador;
- Tem luz integrada ajustável;
- É feito com 30 a 75% de plástico reciclado e 90% de magnésio reciclado.
A memória interna duplicou em relação ao Kindle 10th Generation e o preço também subiu: 109,99€.
Ainda sou do tempo em que o Paperwhite era o modelo mais desejado do Kindle, porque parecia assim uma espécie de versão premium. Hoje em dia, não acrescenta muito à versão básica, mas é um modelo interessante. As principais características são:
- Resistente à água;
- 205 gramas;
- Ecrã e-ink de 300 ppi;
- Carregamento por USB-C, com duração estimada de 6 semanas;
- 8 ou 16 GB de memória interna;
- Wi-fi;
- Integração com Goodreads;
- Podes enviar documentos e ficheiros via e-mail, em vez de estares constantemente a ligá-lo por cabo USB ao computador;
- Tem luz integrada ajustável;
- Compatível com Audible.
O preço varia entre os 139,99€ para o modelo com 8 GB e os 159,99€ no modelo com 16 GB.
Sabes quando uma marca lança um produto absolutamente igual a algo que já tinha acrescentando apenas um pormenorzinho? Foi isso que a Amazon fez com o Signature Edition. É um Kindle Paperwhite… com mais memória e uns pormenores de bateria. Basicamente é isso. As principais características são:
- Resistente à água;
- 205 gramas;
- Ecrã e-ink de 300 ppi;
- Carregamento por USB-C ou por suporte, com duração estimada de 10 semanas;
- 32 GB de memória interna;
- Wi-fi;
- Integração com Goodreads;
- Podes enviar documentos e ficheiros via e-mail, em vez de estares constantemente a ligá-lo por cabo USB ao computador;
- Tem luz integrada ajustável;
- Compatível com Audible.
Este modelo custa uns belos 189,99€.
Crème De La Crème dos Kindles, o Kindle Oasis é o ultimate premium. Ora vê as características:
- Resistente à água;
- Ecrã tátil, com botões de troca de página;
- É o maior dos quatro modelos, com 7 polegadas, mas pesa apenas 188 g;
- Compatível com Audible;
- 8 ou 32 GB de memória interna;
- Wi-fi;
- Integração com Goodreads;
- Podes enviar documentos e ficheiros via e-mail, em vez de estares constantemente a ligá-lo por cabo USB ao computador;
- Tem luz integrada ajustável.
O preço varia entre os 249,99€ (modelo de 8 GB) e os 279,99€ (modelo de 32 GB).
Então não é que o Kindle não quis ficar atrás e acabou de lançar o Scribe? O Scribe é um Kindle com caneta, para poderes tirar notas à mão enquanto lês. Estas são as características deste novo modelo:
- Ecrã de 10,2 polegadas e 300 ppp;
- Tem dois tipos de lápis: o básico e o premium, sendo que este último tem borracha e um botão de ação rápida. Se tens um tablet relativamente recente, é algo muito semelhante ao lápis dos tablets da Samsung;
- 16, 32 ou 64 GB de memória interna;
- É mais pesado do que os anteriores, com 433 g;
- Carrega através de USB-C e estima-se que a bateria dure até 12 semanas;
- Wi-fi;
- Integração com Goodreads;
- Podes enviar documentos e ficheiros via e-mail, em vez de estares constantemente a ligá-lo por cabo USB-C ao computador;
- Tem luz integrada ajustável.
Com tudo isto… o preço é de 369,99€ para o modelo de 16 GB com lápis básico e pode ir até aos 449,99€ no modelo de 64 GB com lápis premium.
Se há algo que o Kobo tem feito nos últimos anos é obrigar a Amazon a criar Kindles que acompanhem a evolução e as ideias da Rakuten. Como vais poder perceber, há muitas semelhanças entre os modelos de ambas as marcas, havendo inspiração e cópia de ambos os lados, mas, garantidamente, tem sido a Amazon a ir atrás dos modelos da Rakuten.
Modelos disponíveis do Kobo
Este é o modelo base dos Kobos, muito semelhante, em características e em formato, ao modelo base dos Kindles.
- 172 g;
- Tem luz integrada ajustável;
- Wi-fi;
- Ecrã tátil de 212 ppi;
- Carregamento por Micro USB;
- 8 GB de memória interna.
O Kobo Nia é, neste momento, o e-reader mais barato de todos os que apresento. Custa 99,99€.
O Kobo Clara 2E veio substituir o modelo Clara e será o equivalente ao Kindle Paperwhite. As suas principais características são:
- Exterior fabricado com plástico reciclado;
- 171 g;
- À prova de água;
- Tem luz integrada ajustável;
- Wi-fi;
- Ecrã tátil de 300 ppi;
- Compatível com audiolivros;
- Carregamento por USB-C;
- 16 GB de memória interna.
O Kobo Clara 2E custa 149,99€.
O Kobo Libra 2 é o modelo melhorado do Kobo que eu tenho (Libra H2O) e, como podes ver, é um Kobo de gama intermédia. As suas principais características são:
- 215 g;
- À prova de água;
- Tem luz integrada ajustável;
- Wi-fi;
- Ecrã tátil de 300 ppi e 7 polegadas, com botões de navegação e modo horizontal;
- Compatível com audiolivros;
- Carregamento por USB-C;
- 32 GB de memória interna.
O Kobo Libra 2 custa habitualmente 189,99€.
Entramos agora nos Kobo de gama alta, com ecrãs grandes. O Kobo Forma é o primeiro destes modelos. As suas principais características são:
- 197 g;
- À prova de água;
- Tem luz integrada ajustável;
- Wi-fi;
- Ecrã tátil de 300 ppi e 8 polegadas, com botões de navegação;
- Compatível com audiolivros;
- Carregamento por Micro USB;
- 8 ou 32 GB de memória interna;
- Integração com Dropbox.
O Kobo Forma custa 279,99€.
O Kobo Sage é muito semelhante ao Kobo Forma, destacando-se por ter um processador melhor. As suas principais características são:
- 240 g;
- À prova de água;
- Tem luz integrada ajustável;
- Wi-fi;
- Compatível com a caneta Kobo Stylus, o que permite tirar notas nos ebooks;
- Ecrã tátil de 300 ppi e 8 polegadas, com botões de navegação;
- Compatível com audiolivros;
- Carregamento por USB-C;
- Processador Quad-Core 1.8 GHz;
- 32 GB de memória interna;
- Integração com Dropbox.
O Kobo Forma custa 289,99€.
Eis-nos no topo do mundo dos Kobos: o Kobo Elipsa, normalmente vendido em conjunto com a sleep cover e a caneta Kobo Stylus. Este é para quem gosta de tirar notas de tudo. As suas principais características são:
- 383 g;
- Tem luz integrada ajustável;
- Wi-fi;
- Ecrã tátil de 227 ppi e 10,3 polegadas, com botões de navegação;
- Carregamento por Micro USB;
- Compatível com audiolivros;
- 32 GB de memória interna;
- Compatível com a caneta Kobo Stylus, que permite tirar notas enquanto se lê;
- Integração com Dropbox.
O Kobo Elipsa (no pack com capa + caneta) custa 399,99€.
Há semelhanças evidentes entre ambas as marcas. Além das características já exploradas, tanto Kindle como Kobo lêem os formatos de ebook mais comuns: .mobi, .epub, .pdf. Ambos têm ainda a vantagem de se dividirem em dispositivos de valores distintos, representativos da qualidade e funções de cada modelo.
Eis uma mini-lista de prós e contras de cada marca.
Kindle: Prós e Contras
Prós
- Maior oferta de livros em inglês
- Preços por vezes mais baixos
- Podes enviar ficheiros por e-mail para o teu Kindle (algo que eu adoro)
- Integração com Goodreads
Contras
- Não tens acesso ao Kindle Unlimited em Portugal
- Se tiveres problemas com o Kindle não consegues uma reparação facilmente
Kobo: Prós e Contras
Prós
- Maior oferta de livros em português
- Como é vendido fisicamente em Portugal consegues mais facilmente apoio se tiveres problemas (reparações, garantias, etc.)
- Acesso ao Kobo Plus
- Encontras cartões-oferta Kobo em muitos locais
Contras
- Em alguns modelos, tens opção de sincronizar o Kobo com a dropbox, mas se não usares dropbox só podes mesmo adicionar ficheiros externos se ligares o Kobo ao computador
- O algoritmo da loja Kobo é uma merda
Quero um e-reader e agora? Como escolher o e-reader certo para mim?
Aquilo que cada vez mais debato com quem usa e-reader é o facto de a escolha da marca já não recair nas funções, no preço ou na qualidade — ambos estão ao mesmo nível, sinceramente. Agora, sinto que cada vez mais a escolha se vai prender com a oferta literária disponível e aqui o Kindle pode perder para o Kobo, uma vez que em Portugal o serviço de subscrição Kindle Unlimited não existe, mas tens o Kobo Plus, que te permite aceder a centenas de livros mediante uma subscrição mensal.
Normalmente, sempre que alguém me pede ajuda a escolher um e-reader eu pergunto sempre primeiro: em que língua vais ler? Na minha opinião isto funciona assim:
- Exclusivamente em inglês — compra um Kindle. A loja Kindle tem mais oferta, promoções maiores e muitos ebooks a preços mais baixos. O mesmo para audiolivros.
- Exclusivamente em português — compra um Kobo. A loja Kobo em português tem muita oferta em português, por isso esta é a escolha mais acertada. O mesmo para audiolivros.
- Dividido entre inglês e português — avalia as opções disponíveis dentro do teu orçamento.
- Não compras ebooks e só és adepto de pirataria — avalia as opções disponíveis dentro do teu orçamento.
- Outras línguas fora do inglês — pesquisa a oferta em ambas as lojas e tenta perceber qual delas tem mais oferta e a melhores preços.
Supondo que, como eu, equilibras as leituras entre duas línguas, acho que é importante perceber o dinheiro que queres gastar. Definires o teu orçamento para comprar um e-reader pode, desde logo, ajudar-te a limitar a escolha e a perceberes qual o dispositivo que podes comprar. Determinando o orçamento, é só comparares opções para perceberes qual a marca que melhor responde às tuas necessidades.
Aqui, em conversa com o Diogo, surgiu-me outra questão: a leitura de banda desenhadas, mangas e outros géneros gráficos. Eu só li estes géneros no Kindle base, mas o Diogo leu em dois modelos de Kobo, o mais básico e o Forma (que tem ecrã maior) e, para ele, isto pode ser um fator de decisão — e eu concordo. Estes géneros literários funcionam melhor em ecrãs maiores, principalmente porque muitos ebooks ainda não estão plenamente formatos para géneros gráficos em ecrãs pequenos. Neste caso, tanto em Kobo como em Kindle, terias de optar por modelos de ecrãs maiores — e, por isso, mais caros.
Kindle vs Kobo: os modelos que eu escolhia
Depois destas questões e de falar dos prós e contras ali de cima, normalmente vem a pergunta: ok, Sofia, mas se fosses tu a ir comprar um e-reader qual escolhias? E é aqui que a coisa muda de figura… se eu não tivesse qualquer e-reader e fosse comprar o meu primeiro e-reader eu escolhia… *drum roll, please* um Kobo.
Explicando: sinto que para quem lê em português e em inglês, sem preferência, e vai começar agora a ler ebooks o Kobo é o dispositivo certo. A oferta é muita e variada, tens facilidade em encontrar cartões-oferta da loja Kobo, por isso podes pedir como prenda de anos ou de Natal, e consegues comprar nas duas línguas facilmente.
Depois, há um extra: o Kobo Plus. O serviço de subscrição da Kobo é bastante completo e tem um preço agradável. Nem que leias apenas um livro Kobo Plus por mês consegues ter vantagens financeiras: o ebook se calhar custa acima de 10€ e o Kobo Plus custa 5,99€ (versão só ebooks).
Posto isto, acredito que, se fosse comprar o meu primeiro e-reader agora, ia seriamente optar por um Kobo. O modelo? Já falamos ali em baixo.
Dizendo isto, acredito que te surja uma outra questão: mas e o Kindle, o que te levou a comprar um? Bem, quando eu comprei o meu primeiro Kindle, em 2017, não só havia uma diferença de qualidade/preço significativa como a oferta de ebooks em português era muito fraca. Nunca foi sequer uma questão: ia ser Kindle e pronto. Este ano, quando decidi comprar um novo, algumas pessoas perguntaram por que motivo não passava para o Kobo e aí já pesou outra coisa: a minha biblioteca Kindle. Tenho muitos ebooks comprados no Kindle, pelo que a minha biblioteca, de tamanho considerável, com muitos lidos e muitos por ler, está maioritariamente protegida por DRM e, sinceramente, não me fazia sentido gastar tanto tempo a cometer o crime de retirar DRM desses ebooks apenas para os transferir para um Kobo. No futuro talvez. Em março não fazia sentido e agora também não.
Neste momento, as minhas leituras digitais são mais ou menos equilibradas entre Kobo e Kindle e, como fiz a subscrição, tenho tentado que pelo menos um livro por mês venha do Kobo Plus, para rentabilizar a subscrição.
Dentro dos modelos disponíveis de cada marca, estas seriam as minhas escolhas. Para um e-reader simples, que cumpre perfeitamente a função, escolhia os dois modelos mais simples de cada marca: o Kindle 2022 ou o Kobo Nia. Escolhia os mais simples porque a memória interna é mais do que suficiente para milhares de livros e ambos têm luz integrada, portanto servem perfeitamente para leres sem problemas.
Se o objetivo fosse comprar algo um bocadinho mais elaborado, talvez por querer, por exemplo, ler histórias gráficas ou por querer compatibilidade com audiolivros, optaria pelo Kindle Oasis ou pelo Kobo Libra. Apesar de gostar de sublinhar livros, para mim os modelos com caneta não me despertam curiosidade, embora reconheça que podem ser interessantes, principalmente para estudar. Por isso mesmo, estes dois modelos seriam a minha escolha numa compra mais significativa.
Certamente falta-me referir alguma coisa, no entanto acho que, com esta publicação, já tens uma boa ajuda na escolha de um e-reader. Se, ainda assim, tiveres dúvidas, podes deixar em comentário.
Honestamente, acho que já fui mais inflexível nesta questão, porque sempre senti que seria impensável querer adquirir um e-reader. O certo é que, sem projeção de o fazer num futuro próximo, já pensei que seria uma mais valia. Vou guardar a publicação, para o caso de um dia avançar [mas, se o fizer, a minha escolha será o kobo, precisamente por ler em português]
Uma coisa boa que aprendi graças à Internet, e a vários vídeos que fui pesquisando pelo YouTube, é que o Kobo pode ser mais “personalizável” que o Kindle. Tenho um Kobo Libra 2, embora já experimentei o Kindle 2022, e como não gostei, fiquei então pelo Kobo.
Em relação ao facto de ser “personalizável”, por exemplo, pode-se pôr imagens aleatórias no ecrã, em vez de estar a mostrar a capa do livro que estão a ler (e sim as imagens que os Kindle originais têm, também podem-se pôr-se no Kobo, hehe), e até dá para colocar jogos, como o Sudoku e o Solitário.
Para mim o Kobo ganha a taça sem dúvida! 😀
Ah, sim, é mais fácil dar a volta ao Kobo nessas coisas, sim. Como são coisas que não me fazem diferença também nunca explorei muito essas partes, mas sei que até na questão de ter aquela imagem da Fnac há quem tire e meta outra, por exemplo.
Tenho um kindle estou a pensar comprar um kobo, apesar de ler em inglês queria uma opção com mais títulos em português. Tenho andado às voltas a tentar perceber em relação a outras lojas não kobo quão fácil ou não será integrar na biblioteca do kobo. Tenho alguns títulos comprados na Wook, Google Play, vejo alguns na Bertrand. Sei que podem ser lidos no kobo, a questão é qual a facilidade com que se podem integrar na sua biblioteca. Gostava de ouvir experiência e opiniões de quem realmente usa um kobo!
No Kobo só tenho mesmo livros vindo do Kobo Plus e uns pouco ~legais~. Penso que com ebooks comprados noutras lojas terás de fazer algum tipo de conversação em que removas DRM (a proteção dos ebooks). Nunca o fiz para Kobo, mas fiz, há uns anos, nuns eboks brasileiros que comprei fora da loja do Kindle. Deu um bocado trabalho na altura, vi alguns tutoriais online e consegui, mas é algo que não faço regularmente. Também há sempre a questão de a Wook e a Bertrand terem muitos ebooks só para leitura nas aplicações delas. Não sei se há como contornar isso.
Gostei bastante desta análise comparativa dado nunca ter funcionado com ereaders porque utilizo o meu IPAD para as leituras nas apps Kindle e Kobo.
E é aqui que me surge a dúvida maior se vale a pena o alegado upgrade para a aquisição de um Ereader (neste caso seria a Kobo). Já agora, sou leitor de BD/Novelas gráficas e pelo que vejo o Kobo Libra “só” tem 7″ o que perde para o IPAD com quase 10″.
Eu não gosto de ler em tablet porque o ecrã cansa muito mais os olhos. No entanto, para BD e Novelas Gráficas percebo que acaba por ser um bocadinho mais vantajoso porque o ecrã é maior e há pormenores do desenho que acabam por ficar melhor dessa forma.
Em Kobo, para ecrã maior, penso que só o Elipsa é que tem 10 polegadas, mas também é o mais caro…