este mês foi… 16 mil palavras escritas. foi uma tbr que não foi cumprida. foi sessão de escrita com pavlova (e sem panquecas). foi passar muita raiva com opiniões sociopolíticas alheias. foi voltar a caminhar. foi participar no leituras partilhadas. foi ter uma noção real da evolução do tratamento dentário. foi ter a qwerty no spotify. foi mais uma francesinha diferente (esta do bodegão). foi voltar ao cinema (vamos em duas idas este ano). foi vestir roupa de verão e depois de inverno. foi fazer de enfermeira. foi ficar dias a pensar em quando os rios se cruzam. foi o episódio do agora é que me livro. foi tortured poets department. foi past lives. foi um novo presidente no meu clube. foi nós (parece errado na gramática e certo em tudo o resto).
Abril num relance
Este mês li…
Este foi um daqueles meses em que sinto que li pouco, embora não seja bem verdade. Li 11 livros e isso não é pouco, embora dois deles sejam contos. No entanto foi um mês em que sinto que escolhi mal o que queria ler. Normalmente livros de desenvolvimento lento e com mais de 400 páginas exigem sempre uma disposição muito específica e a minha pontaria para este mês foi juntar demasiados livros assim. Acabei por deixar por ler dois livros da TBR inicial e outros dois que queria ler também e andei a ler outras coisas. Acontece, não é grave, ainda por cima quando foi um mês em que escrevi muito — e eu, normalmente, quando estou a trabalhar muito em ficção acabo a ler menos, já sei.
@asofiaworld {livros de abril} que é como quem diz: livros que li em abril apesar de me ter irritado comigo mesma por ter escolhido livros muito grandes e muito lentes e ter acabado por não ler todos os que queria porque desmotivei com aqueles. -revolução, hugo gonçalves; -o amor é, inês meneses & júlio machado vaz (para o #almalusitana2024); -todos os amanhãs, mélissa da costa; -on writing, charles bukowski; -days at the morisaki bookshop, satoshi yagisawa; -quando os rios se cruzam, rita da nova; -paixão, maria teresa horta; -a sebenta do tempo, mário augusto; -galatea, madeline miller; -mr. salary, sally rooney; -todas as palavras, manuel antónio pina. #aswreadings #monthlywrapup #booktok #booktokportugal #monthlyreads ♬ espresso sped up - kai
O que vi…
O drama, o choque, o horror: vi dois filmes este mês! Fui ver Revolução (sem) Sangue ao cinema, com o Diogo, e vi o Past Lives, com a minha mãe. Sobre o primeiro, acho importante que se contem histórias por vezes esquecidas sobre o 25 de abril e o filme vale muito precisamente por isso. Quanto ao Past Lives, não consegui vê-lo no cinema, mas estava muito curiosa. Gostei muito da concretização e acho que é uma bela história de amor — mas não é a história de amor convencional.
O que ouvi…
Num mês que trouxe uma das minhas músicas preferidas dos Linkin Park para o streaming à boleia da coleção Papercutse um álbum novo (e duplo) da Taylor, não houve espaço para muito mais, excepto o hit de verão da Sabrina Carpenter (Espresso). A playlist do ano está a compor-se.
Olhar para o futuro
Planos para maio
- Concerto de Slow J na Queima;
- Eras Tour em Lisboa.
TBR para maio
Este mês comprei 6 ebooks e um livro físico (o da Rita, que já li). Na lista de livros físicos por ler estamos com 59 livros (52 se não contarmos os do García Márquez). Olha, vamos indo!
No dia 5 de maio celebra-se o Dia Mundial da Língua Portuguesa e no dia 22 o Dia do Autor Português, por isso a lista para este mês é totalmente portuguesa, excluindo as escolhas do mês do Clube do Livra-te.
- Regras de Isolamento, de Djaimilia Pereira de Almeida (para o Projeto Ler Djaimilia);
- Enquanto o Fim Não Vem, de Mafalda Santos (para o Alma Lusitana);
- The Perfect Find, da Tia Williams (para o Clube do Livra-te);
- Dear Life, da Alice Munro (para o Clube do Livra-te);
- Gente Feita de Terra, de Carla M. Soares;
- Porto: Nos Recantos do Passado, de Germano Silva.
Deixei por ler em abril, embora tenha começado todos:
- A História Secreta, de Donna Tartt;
- Primavera, de Ali Smith;
- O Palácio de Papel, de Miranda Cowley Heller.
Destes, planeio concluir Primavera e deixar os outros para junho, para conseguir dedicar o mês aos portugueses.