Este mês foi… uma montanha-russa. Portugal fez-nos sofrer no Euro, o mundo fez-me sofrer em todo o lado. Admito que, nos primeiros dias, me senti muito perdida e desconsolada. Sentia que, a qualquer momento, ia cair para o lado ou então não ia conseguir levantar-me da cama. Planeava refugiar-me em casa da minha mãe durante duas semanas, mas acabei por só ficar dois dias. Deu para receber mimos da Lady, não deu para desligar como eu queria. Houve francesinha do mês, mas foi uma desilusão. O que não desiludiu foi o pão de queijo da Comfort Cakes.
Cumpri o maior objetivo do ano e mudei de trabalho. Havemos de falar sobre isso, talvez, mas este novo trabalho traz muita responsabilidade e ainda tenho muito para aprender antes de sequer me conseguir sentir confortável neste cargo. Estou a tentar não colocar muita pressão em mim mesma, mas não consigo não a sentir.
Com esta mudança — necessária e urgente — a minha rotina mudou e ainda me estou a adaptar a ela: a ter de fazer almoços com antecedência, a sair de casa às 8 da manhã, a enfrentar o trânsito das 17h30, a organizar tarefas…
Felizmente, o mês terminou com uma viagem de avião (depois de quase 10 anos) para ver a Taylor em Munique. Esperei mais de um ano por este dia, temi ter de abdicar dele, mas agora poderei sempre dizer que um dos dias mais felizes da minha vida aconteceu na Alemanha. Mesmo antes de fechar o mês ainda deu para ir ao cinema ver Inside Out 2 e para cumprir um sonho consumista: comprar um dos batons vermelhos clássicos da Pat McGrath.
Não sei o que os próximos tempos irão trazer, mas sei que agora é altura de me organizar, de conseguir finalmente planear alguma coisa da vida e de tentar começar a lamber as feridas dos últimos meses. Foi um mês duro, mas havemos de sobreviver.
Vivi nas páginas de…
Comecei o mês a atingir o meu objetivo numérico para 2024: 70 livros lidos. Se coincide com o objetivo de limpar a TBR? Beeeeem, ainda estamos um bocadinho longe. Se só lesse livros físicos, a história seria outra, mas com ebooks e clubes de leitura a meter-se pelo meio não tem sido assim tão linear.
Mas comecemos por falar daquilo que efetivamente li este mês. Com um calhamaço no início do mês e uma nova rotina à qual ainda me estou a adaptar, sinto que foi positivo conseguir encaixar a leitura todos os dias, mesmo que em poucas páginas. Acabei por ler seis livros este mês:
- Eu Não Venho Dizer um Discurso, de Gabriel García Márquez;
- Ajudar a Cair, de Djaimilia Pereira de Almeida;
- A Guerra das Papoilas, de R. F. Kuang;
- Hábitos Atómicos, de James Clear;
- O Meu Pai Voava, de Tânia Ganho;
- Vai, Brasil, de Alexandra Lucas Coelho (este foi uma releitura).
A banda sonora foi da responsabilidade de…
Muita Taylor Swift, sim, mas também muita música brasileira pelo meio. Tive um momento com a Beautiful Things, do Benson Boone, numa viagem de carro, e ainda estou a procurar as palavras certas para explicar aquilo em que pensei.
Os queridinhos do mês
Percebi que esta rubrica precisava de um lugar de dump de favoritos, coisas que não encaixam bem no resto dos segmentos, pequenas coisas que valeram a pena ou momentos que marcaram o mês, escritos de forma aleatória.
- O batom MatteTrance Lipstick, da Pat McGrath Labs, na cor Elson. Um desejo consumista, eu sei, mas a vida também tem de ser feita destes desejos.;
- A cerveja preferida dos habitantes de Munique, a Augustiner. Provei e confere: é mesmo muito boa;
- O nascer do sol visto acima das nuvens;
- A visita ao IPO. Mesmo em contexto de trabalho, foi algo impactante e duro, mas que só serviu para aumentar o meu respeito pelo trabalho que ali é feito;
- A garrafa térmica de 700 ml da Primark, que comprei para substituir a minha anterior, de 500 ml, que já quase não tinha revestimento.
- Pão de queijo da Comfort Cakes, o melhor que já comi;
- Munique, claro. Como não?
Planos e objetivos para o mês
Agosto é mesmo de voltar a ir a um concerto com a minha mãe. Os GNR atuam em Trancoso e lá vamos nós. Também é mês de Feira do Livro do Porto e já estou a contar os dias! Dizem-me que é um mês tranquilo no trabalho, mas é um mês em que começo a trabalhar a comunicação de eventos importantes de outubro, portanto não conto que seja assim tão tranquilo, principalmente quando o assunto envolve mais do que a parte digital do marketing. Vamos ver como corre.
Planear a TBR
Apesar de estar a conseguir inserir um ou outro momento de leitura no meu dia, tenho lido pouco, por isso a TBR é modesta:
- Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior;
- Verão, de Ali Smith.