Sinto que o trabalho tem sido um grande foco nos últimos meses e dezembro não foi exceção. Foi um mês em que, embora cheia de trabalho, consegui aproveitar o almoço de Natal sem estar a pensar em tarefas pendentes e usei os dias que consegui de teletrabalho de forma produtiva. Nem tudo correu bem, mas houve ali uns momentos de validação profissional que me deixaram realmente contente e segura de que há reconhecimento do esforço. Apesar de andar focada no trabalho, dezembro foi um mês equilibrado, consegui ler e escrever dentro daquilo que é normal para mim e, embora não tenha tido muitos momentos de saídas, aproveitei cada pausa o melhor que pude.
O mês começou com francesinha, no Comilaum, para celebrar o aniversário de uma colega, incluiu uma sessão de escrita no Starbucks antes de ir ver as luzes de Natal, uma sessão de terapia em que decidimos que podemos espaçar as consultas, cortei o cabelo, passei todo o tempo possível com a Lady, comi muitas rabanadas e tive a Consoada mais tranquila de toda a minha existência. Confesso que, apesar dos dias de folga por causa das festividades, vim para janeiro um bocadinho cansada, mas como este mês será preenchido não sobrará muito tempo para descansar para lá dos fins-de-semana.
Vivi nas páginas de…
Embora o ano tenha acabado com várias leituras pendentes (às quais hei de voltar ao longo dos próximos tempos), dezembro foi um mês cheio de livros, mesmo como eu gosto.
- Descansos, de Susana Amaro Velho
- The Good Sister, de Sally Hepworth
- Perguntem a Sarah Gross, de João Pinto Coelho
- O Amigo, de Diogo Simões
- Dores Crónicas, de Bruno Nogueira
- Não Sinto Nada, de Liv Stromquist
- Romance de Férias, de Catherine Walsh
- Heartburn, de Nora Ephron
- Marcas Que Fazem Portugal, de Margarida Vaqueiro Lopes
A banda sonora foi da responsabilidade de…
Continuei a ouvir muito o Carta de Alforria, do Plutonio, desejosa de que ele anuncie um concerto no Porto em 2025. Ainda dei oportunidade aos êxitos virais da Gracie Abrams, de quem gosto bastante, e da Lola Young, mas foi mesmo no clássico Last Christmas que encontrei espírito natalício ou lá o que foi.
A playlist do ano acabou por ficar com 62 temas. Em 2025 seguirei os mesmos moldes.
Os queridinhos do mês
- A francesinha do Comilaum.
- Botins de tacão.
- A minha nova espada-de-são-jorge.
- Passar uma semana com a Lady.
Planos e objetivos para o mês
Como já disse, espero de janeiro um mês longo (como ele costuma ser, na verdade) e cheio de trabalho. Para já, a minha agenda tem apenas uma masterclass de storytelling agendada, mas quero ainda incluir jantares com amigos e aproveitar os saldos — até porque poupei para esse efeito e preciso mesmo de renovar algumas coisas do meu guarda-roupa.
Planear a TBR
Esta semana irei falar dos objetivos de leitura para 2025, no entanto começo já por introduzir um bocadinho desses objetivos, uma vez que faz sentido abordar assim a TBR do mês.
Desde agosto, tenho seguido uma técnica de poupança para livros em que, por cada livro que termino, coloco 1€ de parte. Tenho estado a fazê-lo na função Apparte, da aplicação do Millennium BCP, e acho uma forma muito prática de colocar estes valores pequenos em mealheiro. A ideia é reunir aqui um orçamento para a Feira do Livro do Porto, tendo logo uma almofada financeira para gastar à partida. Como também tenho sido cada vez mais consciente e regrada nas compras literárias, a minha ideia é passar a incluir, todos os meses, uma espécie de saldo literário: quantos euros pus de parte e quanto gastei em livros nesse mês.
A nível de objetivos, o objetivo que coloquei no Goodreads são 52 livros (o mesmo número de semanas do ano), no entanto, como já falei na retrospetiva literária de 2024, falhei o objetivo de limpar a TBR física. Este ano haverá objetivos semelhantes, mas não incluindo apenas a TBR física. Por isso, todos os meses quero dizer também quantos livros retirei efetivamente da TBR, isto tendo em conta que por vezes peço livros emprestados, leio no Kobo Plus e quero continuar a participar em clubes de leitura sempre que se proporcionar.
Introduções à parte, concluo 2024 com 30€ de parte. Em dezembro gastei 53,67€ em livros — três ebooks, subscrição Kobo Plus e quatro livros físicos. 2025 começa com 46 ebooks no Kindle e 66 livros físicos por ler, que incluem livros emprestados e alguns que irei comprar ao longo do ano para um desafio de que falarei na publicação dos objetivos literários. Além destes, venho com 4 livros pendentes de 2024.
Agora que já me cansei (e te cansei) com as explicações e as contas, a TBR de janeiro:
- As Últimas linhas destas mãos, de Susana Amaro Velho ✅
- A Mão que Mata, de Lourenço Seruya
- The Note, de Zoë Folbigg
- The Happiness Project
- As Primas, de Aurora Venturini
- Três, de Valérie Pérrin
- I Know Why The Caged Bird Sings, de Maya Angelou
- Bolo Negro, de Charmaine Wilkerson
O que te espera em janeiro?