Nunca tinha sentido que o verso all my mornings are mondays stuck in an endless february se adequasse à minha vida até ter chegado a 2025 e ter achado fevereiro um mês comprido. Talvez seja porque foi um mês muito cheio (demasiado cheio?), mas achei-o realmente comprido. Fevereiro teve Dia Mundial do Cancro, francesinha do DeGema, teve revisão do carro — e gastos inesperados, infelizmente —, teve Super Bowl, ou melhor, teve Halftime Show, teve jantares com amigos, concerto solidário da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música a tocar banda sonora de filmes, dois novos eventos a precisar de materiais e planos de divulgação, um novo elemento da equipa, muito muito muito trabalho, muito muito muito cansaço.
Em fevereiro passei muito tempo sozinha ao fim-de-semana, a tentar recuperar energia, comecei a alterar alguns produtos da minha skincare, vi Ainda Estou Aqui no cinema, comi tantos gouda rings do Burger King quanto achei equilibrado, tive a minha primeira avaliação de desempenho neste trabalho, comprei bilhetes para dois concertos. Fevereiro foi cansativo, principalmente porque não deu para recuperar do cansaço já acumulado, não foi um grande mês para a escrita, mas foi um daqueles meses de life went by. Pronto, tive um grande arrombo na conta bancária a resolver alguns problemas no carro, mas foi um mês tranquilo, quase sem grandes acontecimentos, mas com alguns momentos bonitos.
Vivi nas páginas de…
Li pouco em fevereiro, mas fui sempre tentando encaixar a leitura todos os dias, entre livros físicos, ebooks e audiobooks(continuo a testar o Audible!). Assim, este mês teve:
- Aquilo que o Sono Esconde, de Mafalda Santos;
- Palavra do Senhor, de Ana Bárbara Pedrosa;
- How to End a Love Story, de Yulin Kuang;
- I Know Why The Caged Bird Sings, de Maya Angelou;
- O Filho de Mil Homens, de Valter Hugo Mãe;
- Limpa, de Alia Trabucco Zerán.
Este mês gastei 3,03€ a comprar dois ebooks no Kindle, que já adicionei, sem qualquer cerimónia, à TBR de março. Dentro do que li, juntei 6€ no meu mealheiro de 1€ por livro lido, mais 3€ extra pelos três livros que já estavam na TBR.
A lista de livros por ler ia em 109 e com três livros lidos e dois comprados está só em 108… Estou a tentar, juro que estou a tentar.
A banda sonora foi da responsabilidade de…
Fevereiro trouxe álbum novo da Gisela João, sobre o qual escrevi mais detalhadamente na edição #80 da Portugalid[Arte], álbum novo dos Lumineers e ainda permitiu dar mais atenção ao último álbum do Kendrick, graças ao Halftime Show. Aos poucos, a playlist de 2025 vai-se compondo.
As newsletters do mês
Em fevereiro, enchi o Substack com…
- Well, it’s groundhog day… again. — marmotas, planos de fevereiro e fotografar em analógico.
- Terapêutico — dois episódios de podcast, um álbum, um filme e a francesinha do mês, entre outras coisas da semana.
- Amor — uma mistura improvável: amor e Mustard.
- É este o caminho certo? — o momento “querido diário” do mês.
Os queridinhos do mês
- A frigideira de 28 cm, da Berndes, daquela coleção de selos do Continente;
- O Squalane Cleanser, da The Ordinary;
- Os Gouda Rings, do Burger King.
A francesinha do mês
Como tivemos uma manhã de trabalho fora do escritório, acabámos por almoçar no centro do Porto e a escolha foi o DeGema. Podia ter experimentado um dos hambúrgueres, a especialidade da casa, mas sabendo que este mês não iria sair tanto para comer fora acabei por decidir que seria a minha oportunidade para francesinha. O molho é mais espesso, com um travo picante, e a sandes bem composta, embora lhe tirasse a fatia de hambúrguer. A francesinha com ovo e batatas fritas (ótimas, diga-se de passagem) e a bebida ficou por 14,85€.
Planos e objetivos para o mês
Março é o mês dos concertos, aparentemente — tenho três na agenda. Também tenho planeado um fim-de-semana em família, espero conseguir voltar aos meus horários mais habituais e, acima de tudo, espero ter mais controlo sobre o meu tempo.
Planear a TBR
Além de continuar com alguns livros de TBRs de janeiro e fevereiro por ler, para março tenho apenas quatro livros na lista para este mês:
- Os Esquecidos de Domingo, de Valérie Perrin (desafio de autores para 2025)
- All My Rage, de Sabaa Tahir (leitura conjunta do Clube do Livra-te)
- My Mess Is a Bit of a Life, de Georgia Pritchett
- Boys Don’t Cry, de Fiona Scarlett