O oitavo episódio do Crise de Identidade traz uma mistura de assuntos e uma participação especial da Lady, logo no início e mais para o fim… provocando-me um ataque de riso.
Pois é, no sábado, vi o Karate Kid! Há uns episódios tinha falado aqui sobre as minhas falhas cinematográficas e é com muito orgulho que posso dizer que comecei a colmatá-las. Gostei do filme, sim, e não sei por que raio demorei tanto a vê-lo de forma completa.
Mas não vamos ficar demasiado entusiasmados com isto, porque foi só um filme. Ainda falta muito até começar a ver Cobra Kai. Como só vejo filmes ao fim-de-semana e é só quando tenho tempo e vontade, vai mesmo demorar algum tempo. Até porque Star Wars é prioritário.
Trabalhar durante a pandemia
Continuo a trabalhar normalmente, pelo menos por enquanto, e falei disso na newsletter desta semana, mas acho que me vou repetir.
Eu trabalho numa clínica veterinária e, por agora, as clínicas veterinárias têm autorização para funcionar normalmente. Como o meu trabalho não dá para ser feito em teletrabalho não houve grandes alterações para mim em termos de ficar ou não em casa.
No primeiro confinamento não trabalhava portanto ficar em casa foi igual para mim, não mudava nada da minha rotina, excepto o facto de a minha mãe levar mais vezes a Lady à rua do que eu.
Ainda não tinha tido a experiência de trabalhar durante o confinamento e está a ser… curiosa.
Sinto falta de empatia pela saúde mental de quem trabalha normalmente. Se calhar se não estivesse a trabalhar assim também não sentia tanto isto, mas noto que se fala pouco da saúde mental das pessoas que têm mesmo de se manter a trabalhar normalmente, fora de casa.
Em primeiro lugar, acho que todos os dias pensamos que foi o dia em que ficámos infectados… mesmo que não surjam sintomas.
Acaba por ser inevitável quando lidamos com dezenas de pessoas por semana… ou por dia. Mesmo com cuidados, sabemos que nem toda a gente faz o mesmo e até os mais cuidadosos podem ficar infectados.
Em segundo lugar, acho que todos os dias ficamos revoltados por ver pessoas levar uma vida normal, sem cuidados, quando nós nos arriscamos diariamente. Custa assim tanto ficar em casa?
Em terceiro lugar, acho que todos os dias desejamos poder também ficar recolhidos em casa e minimizar os riscos e sentimo-nos mais cansados ainda por saber que não o podemos fazer. Aqueles serviços essenciais dependem de nós.
É, claro, um privilégio manter o trabalho em tempos de pandemia. Não o vou negar, mas também é difícil. Vemos o medo em muitas pessoas e a despreocupação em tantas outras. Vivemos tempos estranhos.
Se estás em casa, aproveita para ler, ver filmes, séries e documentários.
Eu estou a começar a sair de uma ressaca literária. A começar, muito devagarinho. É que li um livro logo nos primeiros dias e depois passei dias sem ler… e sem vontade de o fazer. Entretanto aproveitei o trailer do terceiro filme do To All The Boys e reli o terceiro livro, já a pensar no filme, e senti-me a voltar ao normal. Agora estou a ler um livro chamado Just Don’t Mention It, da Estelle Maskame. Isto é puro romance jovem adulto, mas está a ser difícil ler. É o quarto livro da saga Did I Mention, em português Já te Disse que te amo?, e porra que este narrador é fraaaaaaaaaaco. Mas queria ver se terminava este, que é o que me está a custar mais, para voltar aos dois livros que comecei em 2020, um de Marketing de Conteúdo e a biografia do Obama. Vamos ver, que isto não sobra assim tanto tempo para ler.
Eu faço muito isto: quando me começo a chatear com um livro começo outro e depois dou por mim com 4 ou 5 livros começados. Mas para sair da ressaca literária normalmente resulta reler livros ou ir a livros muito pequenos, que se leiam num dia. Isso e não pegar em livros durante dias. É conforme calha.
Para já, tem ido lá com releituras de livros jovem adulto fofos, mas espero que não me aconteça muitas vezes, porque já começo a repetir leituras muitas vezes e torna-se chato.
Karate Kid check 😀
É mesmo complicado, psicologicamente, saber que não há forma de ficares em casa, porque o teu trabalho só pode ser presencial. Inevitavelmente, a sensação de segurança esmorece. Força!
Não desfazendo tudo o resto, mas a participação da Lady ganhou ahahahah
Em breve ela lança um podcast sozinha! ?
Não é fácil ir trabalhar em altura de pandemia, pelo menos para mim não era. Andava de transportes e tinha dias que aquilo ia tão cheio que ia a viagem toda com medo. Fiquei desempregada entretanto e apesar de ser uma merda o alivio que senti por saber que não teria de sair de casa e contactar com pessoas desconhecidas. Agora estou em teletrabalho e estou a adorar, trabalhar sem este medo constante.
Já ler só consigo ler um de cada vez mas não leio há mais de ano e meio. Quando começo devoro mas depois demoro demasiado a pegar noutro livro.