daylight

Há uns meses, numa aleatoriedade do Spotify, ouvi de seguida duas das minhas músicas preferidas de dois dos meus artistas preferidos. Não sei qual era o objectivo desta aleatoriedade, mas foram os nove minutos e cinquenta segundos mais admiráveis que o universo me podia dar.

Quando lancei este blog, há seis anos, sabia que queria um blog que fosse durável, que se mantivesse durante várias fases da vida e que se adaptasse a elas. Para isso acontecer, precisava de ter consciência de que podia chegar a altura em que o nome ia deixar de fazer sentido e que, caso isso acontecesse, tinha de lidar com o assunto como se lidava antigamente: se tiver de mudar… mudo.

Ao mesmo tempo, com um domínio próprio era necessário para mim ter algo que fosse facilmente reconhecido como meu, mesmo que o título depois fosse outro. Nos últimos meses, este era um debate que mantinha internamente: estava farta do título a sofia world, mas sabia que não queria mudar o domínio. Só não queria chamar a sofia world a este blog.

Foi quando a aleatoriedade do Spotify aconteceu. De Iridescent, uma música do álbum A Thousand Suns, dos Linkin Park, para Daylight, uma música do álbum Lover, da Taylor Swift, de repente tinha o caminho iluminado, cheio de todas as cores.

Adoro a palavra iridescente, mas acho-a complicada. Ao mesmo tempo, juntando vários versos de ambas as letras senti-me muito ligada aos propósitos de ambas as músicas. E percebi que estava na altura de abrir uma nova era neste blog. Escolhi daylight porque acredito que este espaço é o meu raio de sol nos dias nublados.

Não é uma mudança de cento e oitenta graus, não é um novo mundo. É apenas uma luz nova para este mundo já existente. No dia em que comemoramos 6 anos deste espaço, 12 anos acumulados, quero sair para a luz do dia e deixar ir tudo o resto. Obrigada por continuares por aí. Não há palavras suficientes no mundo que digam o quanto é importante para mim estares aí.