coisas que iluminaram o mês #1

Este mês foi… cansativo, longo, chato, trabalhoso. Não costumo ser daquelas pessoas que odeiam janeiro e o acham terrível, penoso, demorado e toda uma panóplia de adjetivos negativos, mas este ano sou obrigada a juntar-me a esse grupo e a dizer que finalmente, ao fim de cerca de 1307 dias, acabou janeiro e só isso já merece comemoração!

Comecei o mês com dança, champanhe e uma constipação. Ainda constipada, tive alguns dias com dores de costas, acalmadas à noite, com um saquinho de água quente, mesmo a mostrar que a juventude está a ir embora. Passou a dor de costas, a constipação começou a ir embora, voltou a sensação de cansaço, de falta de energia… e depois voltou também a constipação e a ansiedade. Não foi fácil ser saudável este mês.

Em janeiro deu para ler um bocado, para escrever um bocado (na tese), para comprar mais um mini-cato para o meu quarto, para apreciar pequenos momentos da vida, como aquele dia em que comprei pão quente para o lanche ou a ida ao supermercado em que senhor de 60 e tal anos me ajudou a segurar no cesto para não ter de estar constantemente a baixar-me. Quem subscreve a newsletter sabe.

Foi um mês de muito trabalho e de formação — fiz três dias da Jornada Custo Zero do Marco Gouveia (sobre Google Ads, SEO e SEA, WordPress e Web Analytics). Também foi um bom mês para cantar músicas sobre ex-maridos ridiculamente tóxicos (obrigada, Shak, obrigada, Miley!), mas o SOS, da Sza, também foi companhia constante, para juntar ao Midnights e ao Being Funny in a Foreign Language.

Em janeiro nevou e eu não estive lá para ver, mas conduzi até Faro… onde passei umas loucas 14 horas, das quais sete estive a dormir — Aventuras para contar noutra ocasião, talvez. Jantei com o Joel, passei uma manhã nos saldos, bebi muito chá, não dormi assim tanto, mas cheguei a tempo de ver o FC Porto vencer uma Taça da Liga pela primeira vez e de acabar o mês constipada, mas a aproveitar uns dias de férias com a minha família.

Janeiro num relance

Este mês li…

Consegui ler 7 livros este mês, muito porque escolhi algumas obras mais curtas ou de leitura mais rápida. Li duas novelas gráficas (Balada para Sophie e Maus), dois ensaios (Burn Before Reading e Hopeless Romantic), um dos favoritos do ano (Writers & Lovers, claro) e ainda tive tempo para finalmente ler Cartas a um Jovem Poeta e Racismo no País dos Brancos Costumes. Tenho algumas coisas a dizer sobre todos, portanto espero ao longo de fevereiro conseguir ir publicando sobre eles.

O que vi…

As coisas mais marcantes que vi este mês vieram do Youtube da Variety. Vi o Actors on Actors do Paul Mescal com o Joe Alwyn e o Directors on Directors, com a Taylor Swift e o Martin Donagh. Cada vez gosto mais de ver artistas falar sobre arte — sobre a forma como lidam com a arte, como fazem arte.

O que ouvi…

Em detalhe...

Este mês foi bom porque…

  • Consegui trabalhar na tese;
  • Assisti a aulas sobre as vertentes do Marketing Digital que mais me interessam;
  • Tirei férias.

O que não correu bem…

  • Estive quase sempre doente;
  • A minha ansiedade esteve terrível.

Os objetivos do ano…

Não tinha falado disto, mas… estamos a remodelar a cozinha na casa da minha mãe — era um objetivo grande para 2023. Em janeiro mudámos o chão e paredes e começámos a trabalhar no projeto de móveis, que deverá ganhar vida nas próximas semanas. Remodelar a casa da minha mãe tem sido um projeto gradual e faseado, feito e pensado divisão a divisão, porque, obviamente, não dá para pagar tudo de uma vez. A cozinha está a ganhar vida e a tornar-se muito bonita. Estou ansiosa para a ter terminada!

Olhar para o futuro

Objetivos para fevereiro

  • Fazer os estudos de caso da tese;
  • Reunir com a orientadora;
  • Comprar bilhete para o Primavera Sound;
  • Estar com o meu melhor amigo;
  • Fazer as marcações que ando a adiar: reparar o vidro do carro, dentista e depilação a laser.

TBR para fevereiro

  • All The Light We Cannot See, de Anthony Doerr*
  • Cidade das Mulheres, de Elizabeth Gilbert*
  • Songs in Ursa Major, de Emma Brodie
  • As Coisas Que Faltam, de Rita da Nova
  • Com O Humor Não se Brinca, de Nelson Nunes
  • Inverno, de Ali Smith

 

*já começados, embora esteja difícil terminar o livro do Anthony Doerr.

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