coisas que iluminaram o mês #9

Este mês foi… muita coisa! Começou com a Feira do Livro do Porto, que já é um momento crucial do meu fim de verão. Logo depois defendi finalmente a minha tese e tornei-me mestre. O alívio de ter chegado ali foi tanto! Acho que ninguém imagina o quanto este ano foi difícil e conseguir chegar ao fim viva, com 17 na defesa e no trabalho escrito… que sensação de dever cumprido!

Também foi o mês em que fomos ver a peça Todos As Coisas Maravilhosas, um momento marcante e tão bonito deste mês. Setembro foi um mês em que cresci muito na newsletter (ultrapassei por muito o meu objetivo de subscritores para este ano e tudo), muito graças a algumas partilhas aleatórias, incluindo da Inês. Tenho escrito muito. No blog saíram mais publicações do que aquelas que me lembro de escrever em muitos anos. As newsletters têm sido enormes. E fora de tudo isto, tenho escrito tanto também. Tem sido bom.

Setembro num relance

Este mês li…

Este não foi um mês de ritmo constante nas leituras. Depois de defender a tese tive uns dias em que basicamente devorei livros (cof, cof, meio sol amarelo num fim-de-semana), mas depois, com tantas horas de escrita e com tanta ansiedade, acabei por ler um bocadinho menos. Ainda assim, li os livros que tinha planeado ler este mês, incluindo todos os dos clubes de leitura. Resgatei um ebook que tinha comprado em 2018 e nunca tinha lido (Trabalho Organizado, da Thais Godinho) e acabei o mês a quebrar o meu recorde de total de livros lidos num ano. Portanto a partir daqui é sempre a subir.

@asofiaworld {livros de setembro} comecei o mês a devorar livros e acabei-o com dificuldade em manter ritmo. ainda assim, estas foram as leituras de setembro: - mulheres de sal, gabriela garcia; - meio sol amarelo, chimamanda ngozi adichie; - almond, won-pyung sohn; - falar a noite dentro, claire daverley; - crying in h mart, michelle zauner; - trabalho organizado, thais godinho; - how to supress women's writing, joanna russ; - a lua de joana, maria teresa maia gonzalez. _____ #aswreadings #booktok #books #bookish #booktokportugal ♬ all-american bitch - Olivia Rodrigo

O que vi…

Falei sobre ele na newsletter, mas queria mencionar aqui também o Pessoa, espetáculo do Guilherme Fonseca.

Tive muita pena de nunca ter conseguido ver este espetáculo ao vivo, por isso fiquei muito contente quando o Guilherme anunciou que ia fazer novas datas para o gravar. Claro que, entretanto, este facto me fugiu completamente do pensamento e foi uma bela surpresa quando ele o publicou no Youtube.

O ponto de partida é a morte do pai do Guilherme, mas é um espetáculo que não soa a invasão da privacidade de uma família e que tem muita graça — mas também sabe mexer nos pontos certos da emoção.

O que ouvi…

O álbum novo da Olivia Rodrigo não me encheu medidas, por isso poucas músicas foram presença regular nos meus dias. Explorei muito a discografia da Griff, cuja nova música tem sido companhia, e andei na onda da Sabrina Carpenter. Os The National, que vou ver esta semana, lançaram, de surpresa, um novo álbum, do qual gosto mais do que do anterior.

Em detalhe...

Este mês foi bom porque…

  • Sou mestre, amigos! Aleluia!
  • A peça do Ivo Canelas foi ainda mais maravilhosa do que eu imaginava que seria.

O que não correu bem…

  • Olá, ansiedade, minha velha amiga!

Os objetivos do mês…

  • Vou ser mestre — check!
  • Vamos ver a peça do Ivo Canelas — check!
  • Outras coisas que não posso revelar… — quase, quase!

Olhar para o futuro

Objetivos para outubro

  • Acabar o projeto de revisão em que estou a trabalhar;
  • Acabar o portefólio;
  • Enviar mais umas dezenas de e-mails que não têm resposta e rezar para que, ainda assim, algum traga uma resposta positiva até ao fim do ano.

TBR para outubro

(Não te assustes com o tamanho! Estou a participar num desafio mensal e meti na cabeça que vou chegar aos 100 livros lidos este ano, portanto bear with me)

  • Bairro das Cruzes, da Susana Amaro Velho;
  • Amanhã a Esta Hora, da Emma Straub;
  • The Invisible Life of Addie LaRue, V.E. Schwab;
  • Invisível, de Eloy Moreno;
  • What Are You Going Through, de Sigrid Nunez;
  • Acts of Service, de Lilian Fishman;
  • Exciting Times, de Naoise Dolan;
  • O Terceiro País, de Karina Sainz Borgo.

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