Às vezes, gosto de enviar snaps em vídeo, com muita parvoíce, danças e más cantorias. Umas vezes vão para a história, outras vezes vão para um grupo restrito de pessoas. Como resposta a um desses snaps, em que eu andava a dançar uma música do Bieber pela casa, uma amiga disse-me que adorava ter coragem para partilhar as figuras que fazia. Fiquei a pensar no assunto.
Nos últimos dois meses comecei a ter uma perspectiva de mim diferente daquela que tinha. Se for pensar um bocadinho em tudo o que não fiz por causa de outras pessoas garanto que já devo ter perdido algumas oportunidades e tenho noção disso. Aquele vestido que não comprei, aquele top que não usei, aquela pergunta a que não quis responder em frente à turma, aquele snap que não publiquei, aquele texto que não escrevi, aquela fotografia que não partilhei, aquele beijo que não dei… e posso continuar, porque a lista é longa.
Depois comecei a pensar no que queria ter como recordação e, claro, ponderei o facto de poder estar a perder oportunidades brutais na minha vida. Não, um snap meu a dançar uma música do Bieber não vai mudar a minha vida nem a vida de quem o vê. Mas pode fazer diferenças. Se me apetecer usar aquele batom vermelhão que comprei há dias, traz algum mal ao mundo? Ou pintar as unhas daquele tom arrojado e pelo qual me apaixonei? Ou enviar uma mensagem àquele rapaz que não me sai da cabeça? Ou escrever um texto a dizer que devemos ter menos medo de ser nós próprios? Pois, acho que não vem mal nenhum ao mundo.
E é mesmo isso que eu penso: não devemos ter medo de ser nós próprios, com batom ou sem ele, com verniz ou sem ele, com namorado ou sem ele. Já pensaram nas coisas que vos poderão ter passado ao lado por terem medo? Não pensem: pensem nas coisas boas que poderão estar a vir por vocês estarem finalmente a arriscar fazer coisas por vocês e não pelos outros. Garanto-vos que serão mais felizes.
Desde há uns meses que tenho deixado este tipo de medo de lado e luto diariamente contra ele. Porque realmente não faz sentido. Só nos faz mal. E, daqui a uns anos, quando tivermos a recordar certos momentos da nossa vida podemos acabar por perceber que perdemos muito por causa deste "medo" que nos consome. Concordo plenamente contigo!
Não te sentes muito mais feliz assim?
Gostei muito de ler este texto!
Obrigada!
Nem tenho palavras… descreve a minha vida neste momento. A indecisão entre fazer aquilo que eu quero, e agradar aos outros e impedir-me de ter uns bons momentos… Continua a escrever coisas assim, que dão que pensar, e que faz as pessoas tomar atitudes.
http://cheiroa-maresia.blogspot.pt/
Eu optaria por aquilo que queres fazer 🙂 Obrigada!
Um texto realmente inspirador e concordo plenamente contigo , acho que as pessoas deviam ser mais autênticas e mais espontâneas. Devíamos fazer o que nos apetece, o que nos faz feliz, sem medos, sem pensar no que os outros vão pensar ..
Adorei o teu texto (:
http://semmediidas.blogspot.pt/
Obrigada 😀
Servi de fonte de inspiração para um post teu!! Ehehe :p
Verdade ahahahah
Estou de acordo contigo. Eu sou muito assim devido à minha timidez, deixo de fazer certas coisas porque tenho medo de me expor e de me mostrar mas depois vejo a quantidade de coisas que perco e isso deixa-me realmente triste. É uma coisa com a qual tenho de lutar
Eu também era muito tímida e estou a dar a volta ao assunto! Custa um bocadinho mas sentir que fazemos coisas por nós é tão bom!
Concordo totalmente com aquilo que escreveste!
Sinceramente não há nada melhor no Mundo do que seres tu próprio por inteiro. São os pormenores que definem uma pessoa
Não podia estar mais de acordo com isso!
Que boa inspiração. Tenho perfeita noção que funcionei assim durante anos – e quando deixei de o fazer, foi muito mais fácil filtrar quem me fazia feliz de quem não fazia, e foi muito mais fácil perceber quem gostava realmente de mim. Porque quem gosta, quer ver-nos assim: felizes e autênticos. Mais ou menos "malucos", não importa.
Jiji
Tal e qual! O teu comentário é exactamente aquilo que sinto!