dos que ficam (os linkin park, sim)

Sinto que devo muito daquilo que sou aos Linkin Park. Não faz sentido para alguns, eu sei, mas o Minutes to Midnight, o Meteora e o Hybrid Theory funcionaram como painkillers em 2007, em 2008 e em muitas vezes desde aí. Já chorei muito ao som de Linkin Park, mas também já parei de chorar muitas vezes graças a músicas deles. Com eles, na Bela Vista, em 2012, tive um dos momentos mais arrepiantes da minha vida, quando aquelas 80 mil pessoas cantaram a “In The End” e nem se ouvia o Chester.

Os Linkin Park são a minha banda preferida e já o referi aqui em muitas ocasiões. Sabe quem me conhece do secundário e sabe quem me conhece há poucos meses. No meio de tudo o que já veio para a minha vida, eles ficaram. Como fica sempre quem importa, quem se importa. No meio da tempestade que os últimos dias trouxeram, com momentos que parecem soar a déjà vu, sei que nunca houve tanta gente destinada a ficar. Nem quando eu assim o pedia, o exigia. No meio da tempestade há muita coisa que voa, nem sempre fica o que nos era imprescindível.

Estes dias não têm sido fáceis e os que aí vêm ainda menos fáceis serão. Ainda está por escrever a lista completa do que fica, mas o importante já cá está. E dizem por aí que depois da tempestade vem a bonança, seja o que isso for.

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