A SERIES OF UNFORTUNATE EVENTS

O Neil Patrick Harris é um dos meus actores preferidos. Quando soube que ia participar e produzir Lemony Snicket’s A Series of Unfortunate Events em versão série, para a Netflix, era óbvio que queria ver! E, como era de esperar, a série não me desiludiu.

Baseada nos livros Uma série de Desgraças, de Lemony Snicket, a primeira temporada da série estreou no dia 13 de Janeiro e conta com oito episódios, que adaptam um total de quatro dos treze livros publicados pelo pseudónimo de Daniel Handler. Eu não li os livros, no entanto tenho lido várias críticas positivas em relação à adaptação de cada livro para os episódios, por isso parto do princípio que a adaptação está bem feita.

A série começa, então, com um misterioso incêndio que mata os pais dos irmãos Baudelaire. Ao ficarem órfãos, os três irmãos — Violet, Klaus e Sunny — são conduzidos por mr. Poe para a casa do Count Olaf, um actor falhado que quer roubar a fortuna dos Baudelaire. E assim começa a série de desgraças que parece perseguir os irmãos.

Antes de mais, vai daqui uma vénia e uma salva de palmas, de pé!, para o Neil Patrick Harris! Confesso que vê-lo como Count Olaf não era algo que esperava, mas a personagem está muito bem caracterizada e, apesar de ele ser o vilão, acho impossível não rir com ele. Além disso, o NPH é produtor da série e canta o genérico. Ah, por falar em genérico: o genérico muda a cada episódio, dando pistas sobre cada episódio. No primeiro episódio de cada livro a música é interpretada pelo NPH e no segundo episódio é interpretada de acordo com o disfarce que o Count Olaf usa para tentar enganar os Baudelaire.

Além da prestação do NPH, acho muito boa ideia o facto de termos o narrador a contar-nos a história, com algumas indicações do que vai acontecer. É uma boa série para passar o tempo, apesar de ter achado que alguns episódios tinham cenas aborrecidas. Prevê-se que haja mais duas temporadas da série, em 2018 e 2019, e, até lá, espero recuperar do choque de um dos últimos episódios… aquela cena da porta amarela ia-me matando!

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