Já fez mais de um ano desde que comprei o 1001 Albums You Must Hear Before You Die por isso é preciso dizer que tenho alguma vergonha em dizer que só terminei no início de Maio o capítulo mais curto, dedicado aos álbuns dos anos 50. Verdade seja dita: no ano passado não fui nada certinha nisto e andei mais a folhear o livro do que a segui-lo. Mas agora está a ir tudo por ordem e está a ser uma pequena maravilha.
O livro
O 1001 Albums You Must Hear Before You Die (1001 Albums YMHBYD), também conhecido nesta casa por O Livro Sagrado, faz parte de uma série de livros chamada 1001 Before You Die, que inclui livros sobre os mais variados temas, desde livros, filmes, pinturas até cerveja. Neste caso, é um livro sobre música, editado por Robert Dimery e prefaciado por Michael Lydon, o editor e fundador da Rolling Stone.
Como está organizado
O livro está dividido em décadas, a começar na de 1950, e chega até à actualidade. A primeira edição do livro foi feita em 2005 e a que eu tenho é de 2017. A escolha dos álbuns é da inteira responsabilidade de um conjunto de críticos musicais e editores. A lista completa está no início do livro, assim como a lista de todos os álbuns incluídos.
O que inclui
O tamanho de cada parte varia, mas todos os separadores incluem tópicos sobre o que de mais importante aconteceu no mundo naquela década, nas mais variadas áreas. No final têm ainda a lista de artistas incluídos e os respectivos álbuns. Esta é uma semelhança que existe com o outro livro da colecção que tenho, o 1001 Songs YMHBYD, edição de 2015, cuja divisão é feita da mesma forma, com a diferença de que os acontecimentos descritos no início de cada década são musicais e no final não incluem apenas as 1001 músicas sugeridas ao longo do livro mas sim 10.001, acrescentando 9 mil às já apresentadas.
A capa do livro vai mudando consoante a edição e a que eu tenho é, provavelmente, das mais bonitas, com o David Bowie versão Aladdin Sane. A primeira parte do livro, dedicada aos anos 50, é, como já disse, a mais curta, incluindo apenas 23 álbuns. A maioria é de jazz e blues, mas não falta do rock do rei Elvis, claro. Houve alguns álbuns que fugiram por completo aos registos que costumo ouvir e também houve muita música que fiquei a conhecer e que adorei.
Não acho que faça sentido dar-vos uma lista de todos os álbuns porque depois perde a piada para quem tem interesse no livro, no entanto digo-vos outras coisas: como é uma selecção de álbuns feita por críticos temos também nós de ter algum sentido crítico e compreender que podem faltar álbuns que, para nós, seriam obrigatórios.
Como estou a usá-lo
É uma leitura para ser feita com calma, até porque além de lermos sempre uma página ou meia página sobre o álbum em questão depois convém ir ouvi-lo e, quem sabe, descobrir música que fazia falta na nossa vida. O livro não existe com versão em português, mas, se gostarem de música, é leitura quase obrigatória.
Ainda vou muito no início do capítulo dedicado aos anos 60, mas planeio fazer updates conforme for passando de capítulo em capítulo. O Livro Sagrado tem 960 páginas e 1001 álbuns, por isso compreendem que demora a ler tudo, certo?
*Comprar (versão 2018)*
Wook: Livro
Bertrand: Livro
Book Depository: Livro
É daquelas obras para sinto que sabem melhor se forem descobertas aos poucos, dedicando tempo a cada álbum. E fazendo esse exercício de o escutar de seguida 🙂
Estou muito interessada nessa série de livros, principalmente o "1001 books before you die", como boa devoradora de livros que sou xD, mas esse também parece ser muito fixe.
Beijinhos
Blog: Life of Cherry