Eu adoro falar dos livros que vou lendo, adoro poder recomendá-los e deixar-vos com vontade de os ler também. No entanto acontece muitas vezes haver alguém que fica interessado mas acaba por não ler o livro porque o livro só existe em inglês e a pessoa ou não tem facilidade em comprar livros fora de Portugal ou não se sente confortável a ler em inglês. Eu compreendo perfeitamente. A pensar nisso, juntei sete livros que queria ver traduzidos para português de Portugal (alguns acho que existem em português do Brasil).
180 seconds – Jessica Park
Foi um dos meus preferidos de 2018. A história é contada pela Allison, que só tem uma amiga, Steffi, e sofre de alguma ansiedade social. No dia em que decide fazer algo diferente e sair dos dormitórios da universidade, Allison é escolhida para participar numa experiência social feita por Esben Baylor. A experiência consiste em ambos ficarem sentados frente a frente durante 180 segundos (3 minutos) sem quebrarem o contacto visual. Aqueles são os 180 segundos que mudam a vida de Allison.
Queria muuuuiiiito que existisse em português, de preferência com uma capa bonitinha, porque não é o típico romance e trata assuntos muito complexos. Podem ler melhor sobre ele aqui.
All The Little Lights – Jamie McGuire
Li este livro em Fevereiro e, a achar que ia ser previsível, acabei muito surpreendida. Conta a história de Catherine e Elliot, que se conhecem num Verão, mas Elliot é obrigado a ir embora e não se consegue despedir, deixando Catherine a lidar com notícias muito más. Quando regressa, dois anos depois, Elliot tem de ganhar a confiança de Catherine. Quando parece que está tudo a correr bem, há algo que corre muito mal.
Foi um livro que, até certo ponto, eu não sabia se estava a ser bom ou não e depois… pam! Um plot twist do caraças que me fez desejar que toda a gente estivesse a ler este livro. Mencionei-o no livro das leituras de Fevereiro.
Não é por eu achar que é o melhor thriller que já li, mas é um grande livro dentro do género, ainda por cima sendo o primeiro da Krysten Ritter (actriz de Jessica Jones). A Abby Williams é advogada e regressa à terra-natal para tentar perceber se uma grande empresa está ou não a contaminar a água local. E ela está convencida de que esse caso está ligado com algo que aconteceu dez anos antes, quando ela estava no secundário.
A história está tão bem construída que, a certo ponto, duvidamos até da protagonista. Este já li há algum tempo, por isso só o encontram nas leituras de Novembro de 2017.
Este livro fala sobre a melhor amiga de Caitlin, Ingrid, que morreu por suicídio e Caitlin é deixada sozinha, com milhares de perguntas e dúvidas. A nova aluna da escola, Dylan, tenta aproximar-se dela e criar amizade, mas Caitlin não sabe até que ponto está pronta para uma nova melhor amiga. Quando Caitlin encontra o diário de Ingrid, começa a lê-lo, em busca de respostas, mas nem tudo o que ela encontra é fácil de assimilar.
Com cada vez mais livros para jovens adultos que focam a saúde mental, este é um dos meus preferidos sobre o assunto e dentro deste género.
Learning not to drown – Anna Shinoda
Ainda estou para adquirir a nova edição do livro, com a capa feita pelo Mike Shinoda, mas ainda não consegui. No entanto, este foi um thriller que me surpreendeu muito. Fala sobre a família da Clare, que tenta parecer uma família feliz, mas que tem um esqueleto no armário, como todas as famílias.
A Clare, por ser a personagem principal, influencia-nos um bocadinho e, como ela, queremos mesmo acreditar que o Luke é um bom rapaz e queremos gostar dele. Mencionei este livro nos livros de Janeiro de 2018.
This is how it always is – Laurie Frankel
Aiiiiiiiiiiii!!! Este livro é tãããããoooo bom!!! Também foi um dos meus preferidos de 2018, e conta a história de Rose e Penn e da família numerosa que criaram. Conheceram-se num encontro quase às cegas e sentiram, logo aí, que havia algo especial entre eles. Casaram e tiverem cinco filhos, todos rapazes. Embora Rosie sempre tenha querido uma menina, na última tentativa veio Claude. Claude, como qualquer criança, quis ser muita coisa. Até que um dia quis ser uma menina.
Portanto, com 5 anos, Claude passou a ser Poppy, deixou crescer o cabelo e passou a usar só roupa de menina. A certo ponto, Rosie, que é médica no Wisconsin, trata, nas urgências do hospital, uma rapariga, transgénero, que foi agredida quase até à morte por ter um pénis. Rosie conclui que, como toda a gente conhece a história de Poppy, não é seguro estarem ali e a família muda-se para Seattle. Lá, acabam por decidir manter tudo em segredo. Nem consigo falar sobre tudo o que senti com este livro, por isso podem ler a publicação dedicada ao livro.
What if it’s us – Becky Albertalli & Adam Silvera
Aqui entre nós, todos os livros da Becky Albertalli mereciam uma tradução em Portugal. Já temos dois, faltam outros dois e este, com o Adam Silvera, merece ser o próximo. Por causa de uma série de acasos do universo, Ben e Arthur dão por si num posto de correios em Nova Iorque. Conversam, mas nenhum deles se lembra de perguntar o nome ao outro. Arthur só está na cidade para um estágio de Verão, Ben acabou de sair de uma relação, mas ambos acabam por tentar encontrar o outro, com esperança de que o universo colabore.
O livro é escrito com pontos de vista alternados: ora é o Arthur a narrar, ora é o Ben, permitindo saber o que vai acontecendo com cada um deles. Li-o em Abril e gostei tanto dele que têm uma publicação inteirinha sobre ele.
Adorava que isso acontecesse, particularmente, com os dois primeiros *-*
confesso que sou uma inculta a nível literário – e não me orgulho disso – mas o “This is how it always is” despertou-me bastante interesse
Eu não tenho a certeza, mas acho que o what if it is us já está traduzido ou vai ser…
Li o “180 seconds” graças a uma sugestão tua, e também acho que merecia tradução para português. Quanto aos outros, ainda tenciono ler :).
Beijinhos
Blog: Life of Cherry
Meu Deeeeeeeeeeeeeeeus, que vontade que me deste, agora, de os ler a todos !!! Sofia Maria, como ousas? Eheh, hei de os acrescentar às minhas listas do Goodreads!! Thank yoooou! ♥