O momento pelo qual esperava chegou: o terceiro e último filme da saga To All The Boys chegou à Netflix e curou todos os sentimentos que eu tinha sobre o livro. À semelhança do que fiz com os dois primeiros, vou falar-te sobre o livro e o filme Always and Forever, Lara Jean.
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Always and Forever é muito tempo?
One day all of this will be proof, proof that we were here, proof that we loved each other. It’s the guarantee that no matter what happens to us in the future, this time was ours.
Ainda me lembro do entusiasmo que me invadiu quando soube que ia haver um terceiro livro da saga To All The Boys. Na altura, os dois livros iniciais tinham deixado muita vontade de conhecer o resto da história e havia grandes expectativas à volta do que aconteceria neste livro.
Na minha imaginação, este livro passar-se-ia uns anos depois, com a LJ e o Peter K já na universidade, ou depois dela. Em vez disso, passa-se nas últimas semanas de ensino secundário, na altura em que os resultados das candidaturas à Universidade começam a chegar.
Talvez por causa das expectativas, o que sinto por este livro é muito agridoce. Por um lado é sempre bom voltar à história da Lara Jean. Por outro lado esperava muito mais. Além disso, acho que, à semelhança dos dois livros anteriores, esta história deixa a porta aberta. Ou seja, aquilo soa a final… por agora. Acredito que a Jenny Han um dia voltará ali, talvez quando a LJ tiver 27 anos e já tiver vivido mais.
Como o terceiro livro sempre me deixou meio desapontada, estava com receio do que ia acontecer com este filme. Será que iam estragar tudo? Será que ia ser a mesma coisa? Era impossível melhorar… ou será que era? Não acontece muitas vezes, mas, para mim, este filme superou o livro e manteve o quentinho no coração do primeiro filme, com o humor do segundo, sem tirar toda a essência dos livros e melhorando a sensação de falha.
Há algumas mudanças em relação ao livro. Como os filmes não se passam no estado de Virginia, também as universidades escolhidas são diferentes (e ainda mais longínquas). Além disso, como a relação entre a Lara Jean e a Gen teve um momento de viragem no segundo filme isso também se reflecte aqui.
spoilers ahead
Aquilo de que mais gostei no filme:
- O guarda-roupa da Lara Jean continua impecável;
- A banda sonora;
- Os momentos de humor;
- A viagem à Coreia;
- A dança no Baile de Finalistas;
- A Kitty novamente a fazer a Lara Jean e o Peter entenderem-se.
Aquilo de que menos gostei no filme:
- Não percebi a necessidade de a Kitty ter um namorado à distância;
- A mensagem que a LJ manda ao Peter por engano;
- Apesar de acreditar que a LJ se apaixonasse por Nova Iorque, não a vejo tanto como alguém que fosse querer viver lá... mas percebo a parte do curso de escrita. Quem me dera;
- O pós-Baile de Finalistas;
- O Peter não ir ao casamento.
Também achei o terceiro livro bem mais confuso e transparecendo uma relação muito menos saudável do que no filme. Acho que, no geral, o Peter Kavinsky nos filmes é mais humano e sensato. E também gostei do facto de terem acrescentado a perda de virgindade da LJ, que no livro ficamos bem sem perceber se não queriam colocar para manter aquilo mais kid-friendly ou se a miúda queria esperar pelo casamento…
Beijinhos e boa semana!
O terceiro livro deixou-me com uma certa sensação de vazio. Claro que é maravilhoso entrar neste universo, mas também estava à espera de encontrar uma narrativa mais avançada.
Se eu já queria ver o filme, com a tua opinião ainda mais. Vou fazer as pazes com o desfecho da história 😀