O Verão em Livros + playlist

Depois de ter analisado a minha vida actualmente e o blog, decidi que a rubrica do mês em livros estava a chegar a uma encruzilhada. Por um lado, gosto de vos dizer tudo o que tenho lido, porque nem sempre são livros que vão ganhar publicações mais desenvolvidas. Por outro lado, as minhas leituras andam inconstantes (não faz sentido fazer uma publicação a falar de um mês em que só li um livro) e nem sempre chego ao fim do mês com vontade de falar do que li. Assim, decidi passar a agrupar todas as leituras por estação do ano (algo que já tinha até tentado em vídeo).

O Verão 2019 foi diferente. O primeiro Verão inteiro a trabalhar. Uma casa nova. Muitas coisas novas, na verdade. Não foi um Verão fácil e, por isso, também não foi um Verão consistente. No entanto, à semelhança daquilo que acontece neste blog desde o início, teve direito a playlist. Tem sempre. 

Estas foram as músicas que me acompanharam nos transportes, no trabalho e nas leituras. E que leituras foram essas?, perguntam vocês. Eis tudo o que li durante o Verão:

Julho

Li muito em Julho. Até parecia que vinha um Verão cheio de livros. Não veio. Mas Julho teve livros pelos meses todos desta estação. Estou em atraso com publicações sobre livros deste mês, mas sabe-se lá se ainda chegam este ano. Um pormenor curioso: só li três livros em formato digital. Tudo o resto foi em formato físico. Isto não acontecia há… bem, não me lembro.

Outra questão curiosa. O primeiro livro da lista foi, na verdade, uma grande trabalheira que o Diogo me deu. O Trajetórias está disponível online e é interactivo. Ajudei o Diogo a rever todos (TODOS!) os ramos da história. Foi trabalhoso, mas deu para perceber todo o potencial da história.

  • Trajetórias, do Diogo Simões
  • Vida Organizada, da Thais Godinho
  • Feminismo para os 99%*: Um Manifesto
  • An Absolutely Remarkable Thing*, do Hank Green
  • Equador*, do Miguel Sousa Tavares
  • Reduto Quase Final seguido de Discurso de Alfredo Marceneiro a Gabriel Garcia Marquez, do Dinis Machado
  • Porto Seasons, do Sérgio Fonseca
  • O Amor é Fodido*, do Miguel Esteves Cardoso

Agosto

Em Agosto isto começou a descambar. Só li três livros, mas foram todos em formato físico. Eu sei, eu sei, estou tão surpreendida quanto vocês! Ainda comecei um livro no Kindle, mas só o consegui terminar este mês. Sim, o caos existiu e fez-me demorar um mês e meio a ler um livrinho. Que fazer? Todos os livros são completamente diferentes e adorei todos, embora o Objetos Cortantes me tenha, a certo ponto, incomodado muito.

  • Uma Educação*, da Tara Westover
  • Objetos Cortantes*, da Gillian Flynn
  • O Fundamentalista Relutante, do Mohsin Hamid

Setembro

Setembro foi fraquinho em livros e quem subscreve a newsletter já soube os motivos. Quem não subscreve… estão à espera de quê? Vá, eu deixo-vos ler a última newsletter. É só virem aqui. Honestamente não deu para mais. Mas o The Testaments valeu bem para livro do mês.

  • The Testaments*, da Margaret Atwood

*livros sobre os quais tenciono escrever posteriormente.

Favoritos do Verão

  • Reduto Quase Final;
  • Objetos Cortantes;
  • The Testaments;
  • Uma Educação.

Para o Outono

Não tenho uma lista de livros que planeio ler no Outono, mas já revelámos o tema de Outubro no The Bibliophile Club e já tenho uma ideia do que vou ler. De resto ainda não sei bem o que mais vou ler. Por agora, terminei um livro muito fofinho, o Enzo – A vida de um campeão.


E por aí? O que leram no Verão? O que vão ler no Outono?

3 Replies to “O Verão em Livros + playlist”

  1. O Amor é Fodido e Equador são dois dos meus livros favoritos! Que duas belas companhia *-*
    Na Feira do Livro consegui comprar Feminismo para os 99%*: Um Manifesto e estou desejosa de o ler.
    Em agosto consegui ler bastante, para o meu costume. Em setembro, voltei ao meu ritmo regular ahahah para outubro, para já, li A Vida de Pi e, neste momento, estou a acabar Demência. Depois ainda estou a ponderar, mas talvez avance para uma obra de Nuno Camarneiro

    1. Quero tanto ler “Demência”! Só tenho ouvido coisas boas do livro! Nunca li nada do Nuno Camarneiro, mas fiquei muito curiosa com o livro dele que venceu o prémio Leya.

      1. Vale mesmo muito a pena! Senti uma grande revolta no decorrer na narrativa, porque é impressionante como conseguimos ser tão inflexíveis em determinados aspetos e como há mudanças na nossa vida que não conseguimos controlar, por mais que tentemos.
        «Debaixo de Algum Céu» foi a minha estreia e, ainda hoje, não tenho palavras para a simplicidade e mestria da história. Parece banal, mas a maneira como o autor a constrói é sublime. Agora vou aventurar-me no livro «No meu peito não cabem pássaros?

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