No fim-de-semana passado cheguei a casa depois de um passeio pela neve e, sem nada preparado, comecei a gravar o sexto episódio do Crise de Identidade. A neve multiplicou-se, a positividade abalou um bocadinho durante a semana, mas foi um episódio em que falei sem grandes preocupações sobre síndrome de impostor, medo de falhar e planos para 2021, entre outros devaneios.
Como este episódio foi gravado sem qualquer guião ou preparação, é difícil detalhar-te tudo aquilo sobre o que falei. Naquele sábado esteve o dia todo a nevar e eu, criança, fiquei tão contente por finalmente termos um dia de neve.
Eu adoro neve e o facto de nos primeiros dez dias de 2021 ter havido neve duas vezes deu-me a sensação de que vai ser um bom ano (não sei qual é a relação, mas deixa-me). Eu sei que quando há neve pareço mesmo uma criança que nunca viu neve, mas como não? Adoro a paz que a neve transmite.
Esta paz fez-me conversar sobre o sentimento de, ao fim de uma semana de 2021, ainda não ter sido vencida pelas dúvidas e os medos em relação aos meus maiores objectivos para o ano.
Para mim, o maior inimigo dos nossos objectivos sobre nós, principalmente quando os definimos sem sermos realistas… mas mais ainda quando o síndrome de impostor nos ataca e nos faz acreditar que somos uma fraude e não somos bons o suficiente.
Neste início de ano confesso que me sinto mais confiante em relação à forma de lidar com isto e acredito mais facilmente que vou conseguir cumprir o que quero ou que, pelo menos, não vai ser o síndrome de impostor e o medo de falhar a impedir-me de o fazer.
Entre síndrome de impostor, medos que a psicoterapia ainda não resolveu e a vontade de acreditar e fazer, este episódio foi uma forma positiva de começar o ano… e a neve aguentou-se bem mais do que aquilo que eu esperava.
Foi o meu episódio favorito até agora, confesso, até porque me revi em vários aspetos que mencionaste. A síndrome do impostor é mesmo uma pedra no sapato :/
Um dia vamos vencê-lo!