Aaaaaaah, 2009. O ano em que comecei o secundário. O ano em que comecei o meu primeiro blog a sério. O ano em que fiz 15 anos. 2009 foi o ano do Humbug. E foi há dez anos. Acreditas nisto? Dez anos! Em 2009 eu adorava a Alicia Keys, era viciada na This woman, do Sean Riley & The Slowriders, e já sofria desta condição de ouvir músicas completamente diferentes umas das outras.
Em 2017 falei-te de como foi o meu ano de 2007, com uma playlist. Em 2018 quis repetir, com outra playlist, desta vez dedicada a 2008. Estava na dúvida sobre se este ano fazia o mesmo, mas fiz uma sondagem nas Stories do Instagram (@asofiaworld) e 90% das respostas foram positivas por isso lá fui eu ao baú procurar o que ouvia há dez anos. Para completar até a fotografia que ilustra esta publicação é de um nevão que houve nesse ano.
Tenho pensado muito em 2009. Não em tudo, mas na decisão de levar o meu blog a sério nesse ano. Já passaram dez anos. Eu nem tinha internet em casa quando comecei. Comecei em Março e só no início de Maio tive o meu primeiro computador portátil, vindo do falecido programa e-escolas (lembras-te?). A internet era de uma operadora que nem apanhava em minha casa e durante dois anos o meu acesso ao meio digital era limitado. Impossível imaginar isso agora. Mas, apesar de tudo isso, eu tentei e comecei. Escrevia textos à mão para publicar quando conseguisse. Se saíssem sete ou oito no mesmo dia não havia problema porque eu poderia passar vários dias sem conseguir publicar. Já passaram dez anos, acreditas?
Dez anos, caramba. Parabéns, moça! E parabéns por esta selecção musical, que viagem!
Jiji
Que nostalgia! 2009 também foi o ano em que me estreei na blogosfera, no Parte do que sou. E há muitas músicas da tua lista que me acompanharam 🙂
2009 é dos meus anos favoritos a nível que qualidade de música, foi sem qualquer dúvida o ano que se fez as melhores músicas a todos os níveis e estilos. Que 2019 seja um "repeat" de 2009 a esse nível, porque bem que já estamos a precisar de música que nos encha a alma, nos faça tirar os pés do chão e berrar a plenos pulmões.