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Normal People é a história de Connell e Marianne, que estudam na mesma escola mas se aproximam porque a mãe de Connell trabalha na casa de Marianne. Começam uma relação às escondidas, que termina mal. Meses depois encontram-se na universidade e percebem que não podem ficar longe.

Se a premissa pode parece muito juvenil, a história não o é. É uma história adulta, sobre relações humanas e sobre comunicação. O livro está muito bem escrito e a série conseguiu corresponder às expectativas, com uma adaptação muito boa (das melhores que já vi), com personagens televisivas que corresponderam ao que as literárias eram.

Pelo que vi, nem a Daisy Edgar-Jones, que fez de Marianne, nem o Paul Mescal, que interpretou o Connell, tinham muita experiência como actores, o que torna o trabalho deles ainda mais admirável. Aliás, o elenco, fotografia e banda sonora estão mais do que perfeitos na série.

A simultaneidade do simples e do complexo das relações humanas, a saúde mental e o compromisso de uma relação amorosa são tão bem interpretados na série que se torna difícil dizer se é melhor o livro ou a adaptação. Ambos acabam por nos tocar de uma forma tão simples que é impossível abdicar de um.