Uma palavra para Julho? Campeões!

Eu quero o Porto campeão, eu quero o Porto campeão, allez, allez!

Sim, vou mesmo começar desta forma a retrospectiva de Julho porque o acontecimento mais importante do meu mês deu-se a 15 de Julho, quando, ao vencer o Sporting, o Futebol Clube do Porto se sagrou campeão na época mais atípica de sempre, que terminou mais de um ano depois de ter começado a ser preparada.

Esta época começou e acabou da mesma forma: com o FC Porto a perder, o que é sempre irritante. Foi a época que parou a dez jogos do fim e que acabou a ser jogada à porta fechada, por causa da Covid-19. Foi a época em que estivemos tão atrás do 1.º classificado que parecia que não ia ser possível dar a volta. Foi a época em que demos a volta. Em que acabámos com mais 5 pontos do que o 2.º classificado. Em que não tivemos o Casillas na nossa baliza. Foi mais uma das muitas épocas em que terminámos campeões.

Aconteceu em Julho...

Julho foi o mês em que a Assembleia da República votou favoravelmente um Projecto de Resolução do Bloco de Esquerda sobre diagnóstico e tratamento de endometriose. Esta doença ainda tem um diagnóstico muito complicado e demorado, o que dificulta o tratamento da mesma, pelo que esta aprovação é uma excelente notícia.

Também este mês vieram várias notícias sobre Coronavírus do Brasil: enquanto os infectados e as mortes continuam a subir de dia para dia, foi anunciado que o presidente Jair Bolsonaro estava infectado com Covid-19. Mas nem isso deixou de lado as acusações de genocídio a lidar com a pandemia e foi apresentada uma queixa contra ele no Tribunal Penal Internacional, em Haia.

Por aqui, foi um mês em que o calor me deixou preguiçosa e sem vontade de fazer grande coisa. Ainda assim, voltámos ao Castelo e ao Parque Municipal de Trancoso (onde foi tirada a fotografia que ilustra esta publicação).

O que li

A depressão mata sempre

O artigo de opinião é de Junho, mas só me cruzei com ele em Julho e fez todo o sentido incluir aqui.

O que ouvi

Durante a quarentena, o Mike Shinoda tem feito directos diariamente, em que conversa com fãs, faz desenhos e compõe músicas. A primeira parte do resultado desses directos está neste Dropped Frames, volume 1, com o volume 2 a sair hoje, 31 de Julho. São temas diferentes do habitual para ele, mas vale a pena ouvir.

Taylor Swift salvou 2020: sim ou claro que sim? Quando, a meio da tarde, a Taylor anunciou que à meia-noite saía um álbum novo o mundo tornou-se um lugar melhor. Quando o álbum saiu e começámos a ouvir esta maravilha que é o folklore decretei 2020 como oficialmente salvo.

Um dos muitos podcasts que agora acompanho é o Como assim, um podcast sobre nutrição. Num dos episódios que ouvi recentemente o tema foi Jejum Intermitente, algo que parece estar cada vez mais na moda. Não estando familiarizada com o conceito, foi uma excelente forma de perceber melhor de que se trata.

O que vi

Acompanho sempre o Extremamente Desagradável, a rubrica que a Joana Marques tem na Rádio Renascença. A meio do mês, a Joana falou sobre letras sem sentido e foi um dos meus episódios preferidos, embora tenha a dizer que todas as letras dos GNR fazem sentido… nós é que podemos não o perceber.

Outra coisa que vi este mês foi a série Chernobyl e não podia deixar de a recomendar. Não é nada fácil vê-la, porque o nó no estômago é difícil de ultrapassar, mas é uma série extraordinária, sobre o grande acidente que aconteceu em 1986 na central nuclear de Chernobyl.

Para terminar tenho uma reportagem para te aconselhar. A Grande Reportagem SIC fez um trabalho chamado #O Conteúdo Somos Nós, sobre a exposição de crianças por parte de influenciadores e criadores de conteúdo. Entre os entrevistados estão, por exemplo, a Ana Garcia Martins, a Bárbara Corby e a Fernanda Velez.

Tenho aqui um pedido para deixar ao mês de Agosto: dá para as temperaturas máximas baixarem um bocadinho? Só um bocadinho, até aos 27 ou 28 graus. Obrigada!

2 Replies to “Uma palavra para Julho? Campeões!”

  1. PORTOOOOOOOOOO ?
    O calor deu mesmo cabo de mim. Também andei numa apatia por causa do mesmo. E isso acabou por se refletir, por exemplo, nas leituras do mês.
    Tenho que ler «A depressão mata sempre», ouvir a playlist do Mike Shinoda e ver, finalmente, Chernobyl!
    O álbum da Taylor Swift está mesmo espetacular

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